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Entrevistas

Colby Covington explica desavença com Ian Garry e provoca: “Ele é um corno”

No fim de 2023, Ian Machado Garry teve sua vida íntima exposta e chegou a temer pela integridade de sua família. À época, dois atletas aproveitaram o momento para fazerem coro e provocarem o irlandês, virando, assim, desafetos do mesmo. Um deles foi Colby Covington que, em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, explicou a origem de sua desavença com ‘The Future’ e, como de praxe, aproveitou para alfinetar o prospecto dos meio-médios (77 kg) mais uma vez.

Tudo começou em novembro daquela temporada, quando Ian Machado Garry teve sua vida pessoal exposta nas redes sociais através de alguns perfis ligados ao mundo das lutas no ‘X’ (antigo Twitter), que sugeriram que a brasileira Layla, de 41 anos, sua esposa, teria se casado com a jovem promessa do UFC, de 27 anos, por ‘oportunismo’, tendo em vista que a mesma teria escrito um livro chamado ‘How to be a WAG’ (‘Como ser uma WAG?’, gíria usada para esposas e namoradas de atletas).

O burburinho ganhou ainda mais força depois que Sean Strickland, então campeão peso-médio (84 kg), compartilhou a história em suas redes sociais e ainda acrescentou que Ian supostamente viveria com o ex-marido de sua esposa. A versão, mesmo que não comprovada, foi suficiente para que Colby, outro falastrão do UFC, aproveitasse o momento para também alfinetar o irlandês.

“Eu apenas disse a verdade, cara. Eu não menti. Não disse nada que fosse mentira. Ele é um corno. Ele vive na mesma casa com a esposa e com o ex-marido da esposa. Você não acha isso meio estranho? Se eu me divorciasse de uma mulher e fosse morar com ela e seu novo marido. Isso é estranho. Então estou apenas chamando as coisas pelo nome, estou falando fatos. Não estou dizendo nada de ruim sobre a esposa. Ela quer ser famosa, citando Shakespeare, foi atrás do Sean Strickland, se colocando no centro das atenções de todas as formas possíveis. E quanto à briga com ele (Ian), ele é apenas um corno. Não gosto de cornos, de pessoas que se sentam no canto e assistem sua esposa transando com outros caras, é estranho. Gostaria de dar um tapa nele por isso, e acho que os fãs iriam adorar isso, porque todos o odeiam”, detonou Covington.

Exigências para enfrentar o desafeto

Na oportunidade, por ser da mesma categoria de peso que Ian, Colby se tornou um alvo de inúmeros desafios. Bem ao seu estilo, o falastrão americano listou três exigências que o fariam aceitar o pedido medir forças contra o irlandês. E as tarefas envolviam, claro, o nome de sua esposa Layla. Sem acatar as condições, Garry acusou Covington de fugir do confronto e recusar a luta por inúmeras vezes em supostas negociações com a alta cúpula do UFC. ‘Chaos’, como é conhecido, nega todas as alegações do desafeto.

“Não, isso é mentira. Ele (Ian) está falando muita besteira, isso é completamente falso. O UFC nunca apresentou ou me ofereceu essa luta. Ele não tem esse tipo de poder de ir até o UFC e dizer: ‘Ei, essa é a luta que eu quero’. Ele não fez nada, não derrotou lutadores de alto nível. Eu disse a ele, se você quiser lutar comigo, tudo que você tinha que fazer era cumprir três estipulações fáceis. Ative os comentários (nas redes sociais). Sua esposa quer ser famosa, coloque ela em um dos meus vídeos e a faça implorar para eu conseguir essa luta. Ele não conseguiu fazer essas três coisas fáceis, então não vai conseguir a luta. Não vou implorar por uma luta com ele, porque ele é um ninguém”, explicou o americano.

Atritos à parte, Colby voltará a competir neste sábado (14), na luta principal do UFC Tampa. Afastado dos octógonos há um ano, o americano medirá forças contra o prospecto Joaquin Buckley. Além de um duelo de gerações, o embate que lidera o último evento do Ultimate em 2024 promete ser um confronto de estilos, já que Covington é especialista na luta agarrada, enquanto seu oponente, dono de um grande poder explosivo na trocação, é um nocauteador nato.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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