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Carlos Henrique recebendo o cinturão do UFC BJJ das mãos de Dana White
O brasileiro destacou a exposição que competir sob a bandeira do UFC trouxe para sua carreira - Alejandro Salazar/Pximages

Entrevistas

Carlos Henrique exalta mudança de patamar na carreira com cinturão do UFC BJJ

Nesta quinta-feira (2), no ‘Apex’, em Las Vegas (EUA), o Ultimate promove a terceira edição do ‘UFC BJJ’ – nova alcunha dos eventos de jiu-jitsu organizados pela entidade. E no ‘co-main event’ da noite, um duelo 100% brasileiro que coloca o cinturão peso-leve (70 kg) em jogo promete trazer fortes emoções para os fãs da arte suave. Atual campeão da categoria e um dos envolvidos no confronto, Carlos Henrique destacou, em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, a mudança de patamar de sua carreira desde que decidiu fazer parte do projeto da liga presidida por Dana White.

Campeão pan-americano e medalha de prata no Mundial sem quimono em 2023 e 2022, respectivamente, Carlos decidiu fechar um acordo de exclusividade com o Ultimate para, na época, participar do reality show ‘UFC BJJ: Road To The Title’ – uma espécie de ‘TUF’ da modalidade. Consagrado campeão do programa em sua categoria de peso, o faixa-preta viu a exposição de sua marca pessoal decolar com o canhão de audiência oferecido pela nova casa.

“Acredito que tive muito mais exposição. Quando assinei com o UFC para vir para o reality show, tinha poucos seguidores nas minhas redes sociais, tinha uns 19 mil. Depois do primeiro UFC BJJ, eu subi para mais de 40 mil seguidores. Algo gigante. Ganhei bastante seguidores e ganhei muito mais exposição lutando no UFC. O fato de estar lutando aqui, faz com que realmente consiga viver do jiu-jitsu competindo agora. Comprei um terreno gigante, vou construir uma fazenda para a minha família. Agora tenho um bebê. Além da esposa, tenho que cuidar do meu bebê. É muita responsabilidade. Mas, graças a Deus, tudo está indo bem”, destacou Henrique.

Confiança para manter o título

Diante de Matheus Gabriel, Carlos tentará defender seu cinturão pela primeira vez no UFC BJJ. E o desafio promete ser dos maiores, já que seu adversário e compatriota é tricampeão mundial de jiu-jitsu na faixa-preta. Ciente do perigo, Henrique frisou que as regras e estilo de competição da marca favorecem seu estilo mais ofensivo e projetou ter o braço erguido nesta quinta com um triunfo pela via rápida.

Eu acredito que eu venço (o Matheus Gabriel) por finalização. São três rounds, uma regra muito boa para mim. Porque sou um cara que luto para frente, luto e olho para a finalização o tempo todo. Ele já é um cara que trabalha muito mais na estratégia, tenta encontrar o melhor momento para aplicar o jogo dele. Sou um cara muito ativo, é muito difícil achar situações boas em mim, não dou brechas para meus oponentes. Quando sinto que estão tentando construir uma técnica ou finalização, eu já saio. Acredito que meu estilo nessa regra é mais vantajoso que o dele. É um cara que tenho muito respeito, é campeão mundial, vem da mesma terra que eu vim. Mas acho que vou sair vencedor com finalização”, concluiu o brasileiro.

Na encarada realizada nesta quarta, Matheus tentou tocar no cinturão de Carlos, que o impediu imediatamente (veja abaixo ou clique aqui). Além do ‘co-main event’ 100% verde-amarelo, a terceira edição do UFC BJJ contará com a disputa pelo título peso-galo (61 kg) na  luta principal – disputada entre o campeão Mikey Musumeci e o desafiante Keven Carrasco.

 

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Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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