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Bruno Blindado rebate crítica de Weidman sobre reação ao dedo no olho: “Não caí por firula”

Depois de medirem forças em um combate polêmico no UFC Atlantic City, no último sábado (30), Chris Weidman e Bruno Silva seguem em disputa de lados opostos, agora em versões de narrativas. Após o desfecho do confronto, o ex-campeão peso-médio (84 kg) criticou a reação do rival durante o embate, que caiu no chão ao ser atingido por duas dedadas no olho em sequência. Na interpretação do veterano, o comportamento do brasileiro abriu margem para que o árbitro interrompesse a luta e assinalasse um nocaute técnico. Ciente do ponto de vista do wrestler, ‘Blindado’ não deixou barato.

Em entrevista exclusiva à Ag Fight, Bruno rebateu a ‘alfinetada’ de Weidman ao esclarecer que sua queda no solo não foi fruto de nenhum tipo de artimanha, como sugerido pelo rival, e sim uma reação natural de dor ao ser acertado por dois ataques ilegais na região ocular. Ao todo, o brasileiro foi atingido por quatro dedadas no olho durante o combate contra o wrestler americano. 

É porque não foi no olho dele, né? Não foi no olho dele. Eu não caí por firula, eu caí com dor, cara. Na imagem, é o dedo todo no meu olho. Não foi de raspão, não preciso nem falar. Não foi um dedinho assim, que só raspou. Ele enfiou o dedo dentro do meu olho. Não foi no dele, né? (risos). Só sabe quem passou. Lembro que o (Pedro) Munhoz passou por isso. ‘Ah, mas era para voltar para a luta’. O cara fez exame lá e teve problema no olho. Só sabe quem tem, entendeu? Quem já viu minhas lutas no UFC, acham que eu iria fazer firula por um dedo no olho? Está maluco? Sou homem. Não sou frouxo não”, rebateu o atleta da Paraíba.

Emprego em risco?

Independentemente de quem esteja com a razão, Blindado saiu derrotado por decisão técnica no UFC Atlantic City. Com o resultado negativo, o brasileiro emplacou seu terceiro revés consecutivo na principal liga de MMA do mundo. Sendo assim, sua permanência no Ultimate pode estar em risco.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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