Apesar de ter saído com uma derrota em sua última apresentação, Bruno ‘Blindado’ ganhou ainda mais moral com o UFC. A performance do brasileiro em duelo de Alex ‘Poatan’, realizado em março deste ano, chamou a atenção do público e do Ultimate e, por isso, o peso-médio (84 kg) pode até vislumbrar encarar adversários mais renomados.
Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui), ‘Blindado’ admitiu que saiu em alta da sua última luta, mas pregou cautela sobre o poder para direcionar o seu caminho na categoria. Entretanto, com a meta de retornar ao octógono em junho ou julho deste ano, o lutador não deixou de mencionar os rivais em que está de olho.
“O UFC nunca me deu opção de escolher adversário. No UFC, ele só foi mandando as jacas e eu fui aceitando. Vamos esperar o UFC e quando ganhar, vamos mandar bala. Mas eu pensei em três caras: Brad Tavares, Kelvin Gastelum e no Chris Weidman. A ideia era fazer uma luta agora e, quem sabe no fim do ano (enfrentar) um top 15. Se viesse um agora seria muito bom, mas se não, não vou bater boca com o UFC. Na minha carreira toda foi passo a passo. Minha missão é bater quem está na minha frente, não tenho outra opção. Vou ganhar respeito no soco”, afirmou o peso-médio de 32 anos.
Todos os atletas mencionados por Bruno estão no top 15 da divisão, mas o competidor elegeu o seu favorito, se pudesse opinar: Kelvin Gastelum. A justificativa para apontar o americano foi, principalmente, pelo seu estilo de lutar, que é semelhante ao seu.
“Se eu pudesse escolher, seria o Gastelum. Ele é um dos caras que mais respeito na categoria, admiro o estilo de luta dele, é um cara brigador, completo e único que deu caceta no Adesanya. Ele perdeu, mas deu knockdown, deixou a cara do Adesanya arrebentada. Ele já ganhou de vários caras de nome no UFC, é aluno do (Rafael Cordeiro), que é mestre do meu mestre. Seria uma uma guerra do c****lho”, concluiu.
Bruno ‘Blindado’, de 32 anos, estreou no UFC na temporada 2021 e causou impacto imediato na maior organização de MMA do mundo. Nela, o brasileiro disputou quatro lutas e venceu três por nocaute. Suas vítimas foram Andrew Sanchez, Jordan Wright e Wellington Turman. Nas artes marciais mistas desde 2010, o atleta ostenta um cartel composto por 22 triunfos, sendo 19 deles por nocaute, e sete derrotas.