Paulo Costa vive momento delicado prestes a lutar no UFC Vegas 41. Neste sábado (23), em Las Vegas (EUA), ‘Borrachinha’ vai enfrentar Marvin Vettori no ‘main event’ do show e, apesar da importância do duelo para o peso-médio (84 kg), já adiantou que está sofrendo para chegar a tal marca. Além disso, o brasileiro também informou que se encontra na reta final de seu contrato com a maior organização de MMA do mundo, o que deixa a situação mais delicada.
Na coletiva de imprensa pré-UFC Vegas 41, realizada nesta quarta-feira (20) e que contou com a presença da reportagem da Ag. Fight (veja acima ou clique aqui), ‘Borrachinha’ revelou que resta duas lutas em seu atual contrato com a companhia, ou seja, a deste sábado e a próxima. Mesmo sendo um dos atletas de maior popularidade do elenco, a estrela brasileira precisa vencer seus últimos compromissos de forma convincente para renovar seu vínculo. Vale destacar que a relação do mineiro com a empresa já foi melhor.
Após a derrota para Israel Adesanya, em setembro de 2020, o brasileiro demorou para voltar a atuar, aceitando enfrentar Robert Whittaker, em abril, mas saiu de cena por conta de um problema de saúde. Na sequência, a imprensa especializada chegou a dar como certa a luta com Jared Cannonier, porém o mineiro declarou que nunca assinou para realizar o confronto. Mesmo com os contratempos, o atleta contou que tentou prolongar seu vínculo com o UFC, visando um acordo vantajoso economicamente, mas a resposta, até aqui, foi negativa.
“Não acho que abalou minha relação com o UFC. O UFC é muito profissional na relação com os atletas. Acho que eles não levam para o pessoal, eu também não e nem teve motivo para levar para o lado pessoal. Acho que é simples a relação para ser explicada. Você tem o contrato, você pode renegociar aquele contrato, mudar o tempo, valor, têm algumas opções que podem ser mudadas, mas se a empresa está insatisfeita com o atleta, ela desfaz dele. Se o UFC não quiser mais um atleta, vai rescindir o contrato, mas tem que ver se vale a pena perder o atleta ou não. É simplesmente isso”, detalhou ‘Borrachinha’, antes de completar.
“Questão de contrato é fazer valer ou não. Você pode negociar, eu achei que no momento não valia a pena pelo contrato que eu tinha e resolvi não lutar contra o Cannonier. Não cheguei a um acordo para lutar, não cheguei nem a assinar. Com o Whittaker sim, assinei a luta, mas pela questão da virose não pude continuar na luta. Em relação ao meu contrato, ainda é o mesmo contrato. Tem duas lutas nesse contrato. Fazendo essa luta de sábado, vai me restar apenas uma. Já tentei renegociar com o UFC, mas o que eles dizem é que preciso terminar o contrato. Então vamos terminar aí”, concluiu.
Atualmente, Paulo ‘Borrachinha’, de 30 anos, se encontra na segunda posição no ranking do peso-médio do UFC, mas não se apresenta no octógono desde setembro de 2020, quando foi nocauteado pelo campeão Israel Adesanya. No MMA, o brasileiro venceu 13 lutas, sendo 11 por nocaute, e sofreu um revés. Além disso, o mineiro superou nomes importantes do esporte como Johny Hendricks, Uriah Hall e Yoel Romero.