Nesta sexta-feira (23), Natan Schulte vai dar o pontapé inicial em busca do tricampeonato do torneio do peso-leve (70 kg) do PFL. O brasileiro mede forças diante de Marcin Held, em sua primeira apresentação do GP de 2021. Apesar de estar com o status de ter faturado o título em 2018 e 2019, o lutador descartou se colocar pressão.
Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui ou veja acima), o atleta da American Top Team comemorou ter mais de um ano de preparação para voltar ao cage. Em 2020, o PFL cancelou a temporada devido à pandemia de COVID-19 e afastou Natan das competições neste período. O brasileiro destacou que está focado em apenas fazer seu trabalho e adiantou que não liga em ser apontado como um dos favoritos ao título.
“Eu tento focar mais em mim, como vou lutar e é o mais importante. Não me preocupo com outras coisas para tirar meu foco. Penso em ser campeão, mas vejo a próxima luta como se fosse a minha final. Apesar de ser campeão das duas temporadas, eu inicio como todos para chegar na final. Não tem favorecimento por ter sido campeão. Quando ganhei a primeira temporada e voltei para a segunda, todo mundo fica em cima de mim e isso é algo que eles vão estar estudando. No ano passado parecia que toda luta eu estava defendendo meu cinturão”, afirmou o atleta de 29 anos natural de Joinville (SC).
Sobre o seu primeiro adversário, Schulte revelou que ele é um velho conhecido. O lutador confidenciou que já fez algumas atividades com Held por poucos dias durante a passagem dele pela ‘ATT’, equipe em que treina. O atleta elogiou as qualidades do rival e demonstrou confiança no seu jogo e que vai começar com o pé direito o GP.
“Ele é um cara muito duro, bom no jiu-jitsu, na chave de joelho, tem uma leg lock bem apurada também. Eu acho que ele não vai mudar o estilo de jogo de derrubar e colocar pressão no chão. Mas eu tenho minhas armas, meu jiu-jitsu é muito bom e estou bem treinado para enfrentá-lo”, explicou o competidor que está no PFL desde 2018.
Natan Schulte está com uma sequência de nove vitórias e apenas um empate desde 2017, mantendo sua invencibilidade no PFL, evento em que é bicampeão do GP do peso-leve. Na carreira, o catarinense tem 20 triunfos, três reveses e um empate.