Protagonista de uma das estreias mais aguardadas dos últimos tempos, Bia Mesquita chegou ‘com tudo’, como a própria prometia inclusive na sua entrada no UFC Rio, no último sábado (11). Sob o som da também carioca Ludmilla, na música ‘Cheguei’, a multicampeã no jiu-jitsu anunciava seu início de caminhada promissor no maior evento de MMA do planeta. E a ‘Lady Goat’, como é conhecida, cumpriu com as expectativas dentro do octógono – tanto externas quanto internas.
Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, logo após vencer a russa Irina Alekseeva no UFC Rio, Bia Mesquita comemorou sua estreia com o pé direito no evento. Para além do desempenho e do resultado esportivo, a faixa-preta de jiu-jitsu também destacou a importância do carinho direcionado a ela pela torcida carioca na ‘Farmasi Arena’, na Barra da Tijuca (RJ).
“Cheguei ‘chegando’ como diz a música. Não poderia ter sido de maneira melhor (a minha estreia no UFC), era só questão de tempo, paciência, colocar o meu jogo em prática. Eu sabia que a finalização em algum momento ia aparecer, era só manter a estratégia, e foi exatamente o que aconteceu. Deu tudo certo, estou muito feliz por estrear dessa maneira incrível, com essa torcida calorosa, meus pais me assistindo, meus amigos, meus fãs… Enfim, não poderia ter sido de uma maneira mais incrível. O coração (está) bem quentinho, com muito amor e carinho desse povo brasileiro que é indiscutivelmente o melhor de todos”, declarou a carioca.
Rival resistente
Mesmo em sua primeira aparição no octógono mais famoso do mundo, Bia se portou como uma veterana no cage, dominando amplamente sua adversária. Questionada sobre possíveis surpresas nesta estreia no Ultimate, a faixa-preta destacou a resistência da oponente, que sofreu com duros golpes no ‘ground and pound’ antes de ser finalizada por um mata-leão no segundo assalto.
“Nada (me surpreendeu), só achei que ela foi guerreira de aguentar aquele monte de cotovelada e continuar resistindo. Eu sabia que esse era um dos fortes dela, ela é uma atleta que não desiste da luta. Apesar de não ser tão técnica, ela é uma atleta que resiste muito bem. O jogo de paciência para conseguir finalizar essa luta era primordial, e foi o que eu consegui colocar em prática. Foi isso que a gente treinou e, graças a Deus, a finalização veio ali no segundo round – mais um mata-leão, galera, o armlock vai ficar para a próxima (risos)”, concluiu.
Amplamente considerada uma das maiores competidoras do jiu-jitsu na história, a multicampeã mundial e Hall da Fama da IBJJF migrou para o MMA profissional em definitivo e iniciou sua trajetória na modalidade em junho de 2024, na primeira edição do Spaten Fight Night, quando finalizou Jorgina Ramos. Desde então, em uma ascensão meteórica, Bia Mesquita conquistou seis vitórias no mesmo número de lutas, chegando a conquistar o cinturão peso-galo (61 kg) do ‘LFA’ antes de se transferir para o UFC.
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