Para uma parcela dos fãs do esporte, aos 34 anos, Amanda Nunes já não teria grandes motivos para dar prosseguimento na carreira, já que, além de ter posse de dois cinturões simultâneos no UFC, a brasileira é considerada a ‘GOAT’ (melhor lutadora de todos os tempos) do MMA por boa parte da comunidade do meio. Presidente do Ultimate, Dana White também admite que o futuro da ‘Leoa’ nos octógonos é cercado de incertezas.
Em entrevista exclusiva à Ag Fight, o cartola do UFC atrelou a continuidade de Amanda na ativa à gana da competidora pelo esporte, já que a brasileira, segundo o próprio, alcançou sua independência financeira ao longo de sua trajetória na empresa. Campeã peso-galo (61 kg) e peso-pena (66 kg), a lutadora baiana já derrotou as principais rivais possíveis no MMA feminino, como Cris Cyborg, Valentina Shevchenko e Rounda Rousey, dentre outras.
“Eu amo ela. Pessoalmente, amo ela. Ela é um ótimo ser humano, adoro trabalhar com ela. Bom, ela já ganhou bastante dinheiro, tem uma vida boa. Não sei por quanto tempo ela ainda vai lutar. Ela chegou em um ponto de: ‘O quanto mais você precisa conquistar no esporte? O quanto de desejo você tem para seguir campeã em duas categorias?’ Isso é tudo com ela, não comigo. Vamos ver como será a próxima luta dela, como ela se apresenta, e onde estará a cabeça dela (depois)”, opinou Dana.
Desafio pela frente
Após quase um ano afastada, Amanda Nunes retorna no dia 10 de junho, na luta principal do UFC 289. Na ocasião, a brasileira coloca o cinturão até 61 kg em jogo contra a desafiante Irene Aldana. O evento, com sede em Vancouver (CAN), contará com Charles Do Bronx vs Beneil Dariush como luta co-principal da noite.