Entrevistas

Após feito histórico no UFC, Carlston Harris projeta inspirar jovens atletas da Guiana

Em maio deste ano, Carlston Harris fez história para seu país. O lutador natural da Guiana se tornou o primeiro lutador do seu país a atuar pelo Ultimate. Na estreia, o ‘Moçambique’, como é conhecido, finalizou Christian Aguilera ainda no primeiro round para coroar ainda mais o seu feito. Depois de debutar com sucesso, agora a missão do atleta radicado no Brasil é se fixar ainda mais na liga e, para isso, tem novo duelo pela frente neste sábado (18), quando encara Impa Kasanganay, no UFC Vegas 37.

Apesar de já ter atingido um marco para seu país, Carlston sabe que a série de resultados positivos é fundamental para a sua carreira e também para seus compatriotas. O atleta afirmou que pretende fixar ainda mais seu nome na maior liga de MMA do mundo para inspirar jovens lutadores da Guiana a seguirem o mesmo caminho. Além disso, o meio-médio (77 kg) fez questão de exaltar a importância do Brasil na sua trajetória.

“A minha ideia é bem clara. Nasci na Guiana, tudo que aprendi na arte marcial no Brasil, mas não posso negar as minhas raízes. Tudo que aprendi sobre a vida foi lá no meu país natal. Mas eu sai de lá em busca da oportunidade que consegui agora. A minha intenção é inspirar jovens da Guiana, porque eu sou o primeiro e único lutador da Guiana no MMA. A minha intenção é daqui a alguns anos, ter mais mais lutadores da Guiana no UFC. Mas eu também carrego a bandeira do Brasil, por através dele tive essa chance”, explicou o ‘Moçambique’, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight.

Com seu plano traçado, Carlston agora precisa colocar em prática seu talento e se manter em alta no UFC. Para isso, ‘Moçambique’ tem Impa Kasanganay pela frente e já tem em mente seu plano para sair novamente com seu braço levantado. Embora seja conhecido por ter um jogo de chão afiado, Harris adiantou que não pretende se fixar em somente uma estratégia para o duelo e prometeu surpresas para seu oponente.

“Ele é um cara completo. Tem uma trocação razoável, também tem um chão razoável, mas no fim das contas é uma luta. Surpresas acontecem. Sempre que vou para lutar tento surpreender meus adversários. Sem subestimá-lo, eu vejo brechas que posso aproveitar. Vou voltar ao UFC, competir com os melhores, então a minha expectativa para essa é a melhor possível. Estou pronto para esse desafio”, disse Harris, antes de concluir.

“Cada luta eu aprendo uma coisa nova e eu tento sempre melhorar. Os adversários vão estudar e mapear seu jogo, então o negócio é que sempre temos que trazer novidades. Vamos saber se elas funcionam na hora da luta, com a adrenalina, pressão. Às vezes treinamos algo na academia e na hora da luta você trava. Mas sempre procuro ficar bem em todas as áreas, não deixar brechas no meu jogo”, completou o lutador de 34 anos.

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Carlos Antunes

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