Com uma atuação irretocável diante de Gillian Robertson no último sábado (19), pelo UFC Las Vegas 17, Taila Santos conquistou sua segunda vitória na companhia e confirmou seu status como uma das principais apostas do peso-mosca (57 kg) feminino para o futuro. Sem se preocupar demasiadamente com o ranking da divisão por ora – ainda que tenha boas chances de figurar entre as 15 principais atletas da categoria na próxima atualização da lista -, a brasileira já tem um novo alvo para seu próximo compromisso.
Durante a coletiva de imprensa do UFC Vegas 17, Taila ressaltou o interesse em enfrentar a ucraniana Maryna Moroz, atualmente fora da lista top 15 do peso-mosca. Vale lembrar que as duas tinham confronto marcado para o evento do último dia 5, mas uma lesão afastou a lutadora europeia do duelo, sendo substituída por Montana De La Rosa.
Posteriormente, o combate contra De La Rosa também foi cancelado, desta vez por um teste positivo de COVID-19 do técnico da americana, a poucas horas do show. Sendo assim, Taila acabou remanejada para o evento do último sábado, onde finalmente pôde subir novamente no octógono, diante da canadense Gillian Robertson.
“Acho que uma boa vitória contra a Robertson – uma menina que vinha de boas vitórias em cima de brasileiras e que estava com o nome bem falado – com certeza dá uma alavancada no meu nome. Mas, como eu falei, (essa) questão de ranking eu não estou preocupada. Eu quero estar sempre preparada para cada adversária que aparecer”, afirmou Taila, antes de eleger a adversária de sua preferência para o próximo compromisso pelo UFC.
“Sim, eu gostaria de lutar com a Maryna Moroz. Eu iria lutar com ela, né? Mas ela se machucou e a luta mudou para a Montana (De La Rosa) e aconteceu o covid com o treinador dela, e mudou para a Robertson. Então, ela seria a primeira menina que eu teria lutado e eu gostaria de lutar com ela”, finalizou.
Com a vitória sobre Gillian Robertson no UFC Vegas 17, no último sábado, Taila Santos chegou à sua 17ª vitória no MMA profissional, modalidade na qual compete desde 2013. A atleta da ‘Astra Fight Team’, de 27 anos, sofreu apenas uma derrota em sua carreira até o momento, justamente em sua estreia pelo UFC, em fevereiro de 2019, quando foi superada por Mara Romero Borella, na decisão dividida dos juízes.