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Aos 38 anos, Raoni Barcelos celebra boa fase no UFC: “Quebrando paradigmas”

“O tempo é implacável”. O ditado popular pode ser interpretado em diferentes âmbitos da vida em sociedade, inclusive na esfera esportiva. Mas para todas as regras, existem as exceções. E Raoni Barcelos parece ser uma delas. Aos 38 anos, idade considerada avançada para a prática de MMA profissional, sobretudo na categoria dos pesos-galos (61 kg), o brasileiro vive um de seus melhores momentos da carreira. Após emplacar sua quarta vitória seguida no UFC do último sábado (8), o veterano explicou a sensação de, dia após dia, quebrar paradigmas dentro da modalidade.

Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, Raoni admitiu que ter o braço erguido quando todos indícios apontam para o resultado oposto acrescente um gosto especial à vitória. Em ação no card preliminar do UFC Vegas 111, no ‘Apex’, o brasileiro derrotou Ricky Simon via decisão unânime dos juízes e fechou o ano com chave de ouro – foram três triunfos na atual temporada, com 100% de aproveitamento.

Estou sempre batendo nessa tecla (da idade). É tão gostoso quando quebra todas as expectativas, todos os paradigmas que as pessoas colocam na frente: ‘Não consegue, não dá, não pode’. E eu estou quebrando isso tudo. Quebro banca, quebro tudo (risos). Isso é para mostrar para a galera que basta você querer. Estou com a minha idade (38) e me sinto bem a cada luta, a cada ano que passa. E a tendência é ir só melhorando para conseguir chegar no meu objetivo final”, destacou Barcelos.

Vaga no ranking?

Atualmente fora do ranking dos galos, Raoni mira uma vaga no top 15 da categoria na próxima atualização da listagem. Em ótima fase, o brasileiro pode pintar como novidade entre os melhores da divisão, até porque Marcus McGhee, atual 15º colocado, vem de derrota na última rodada. Para se aproximar do objetivo maior, porém, que é o cinturão, o caminho tende a ser mais longo e árduo. Para sonhar com o título, o atleta carioca teria que manter a regularidade a longo prazo e encarar adversários de grande apelo, que eventualmente encurtem seu caminho até o topo.

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Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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