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Ankalaev minimiza aura de Alex Poatan às vésperas do UFC 313: “Não é tão assustador”

Dono de um poder de nocaute avassalador, Alex Poatan conquistou – além de múltiplos títulos no kickboxing e no MMA – o respeito e o temor de muitos dentro da comunidade dos esportes de combate, incluindo alguns de seus colegas lutadores. Este, no entanto, não parece ser o caso do russo Magomed Ankalaev, que vai desafiar o brasileiro pelo cinturão dos meio-pesados (93 kg) no ‘main event’ do UFC 313, neste sábado (8), em Las Vegas (EUA).

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight, Ankalaev tratou de minimizar a ‘aura’ que muitos dizem enxergar na figura imponente de Poatan. O rápido sucesso do striker na principal organização de MMA do mundo, após dedicar a maior parte de sua carreira ao kickboxing, e, especialmente, a forma como conquistou seus triunfos fizeram do campeão brasileiro uma espécie de ‘bicho papão’ do esporte – visão que, para o russo, não se justifica.

“Acho que as pessoas exageram suas chances de vencer (a luta). Eu não o vejo como um lutador tão assustador que possa me causar tantos problemas. Todo mundo que entrou no octógono contra ele, você conseguia ver que eles já estavam todos com medo dele acertá-los com seus socos. E parando para pensar, todos que lutaram contra ele são strikers. Mas olhando para mim, sou um atleta muito completo. Tenho ambos: trocação e wrestling”, analisou Ankalaev.

Poatan ou Ankalaev?

Atual campeão dos meio-pesados, Alex Poatan subirá no octógono do UFC 313, neste sábado, com a missão de defender seu cinturão com sucesso pela quarta vez na categoria. Por outro lado, Magomed Ankalaev, que chega embalado por uma sequência invicta de 13 lutas, tentará conquistar seu primeiro título na organização. Em 2022, o russo recebeu um ‘title shot’ para disputar a cinta até 93 kg do Ultimate, que na época estava vaga, mas um empate com Jan Blachowicz frustrou os planos do atleta do Daguestão (RUS).

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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