Quando estreou no Ultimate, em 2019, André Muniz chegou para desempenhar o papel de um dos principais representantes do jiu-jitsu dentro do octógono entre os pesos-médios (84 kg). E os números não mentem – das 23 vitórias na carreira do brasileiro, 15 vieram via finalização. No entanto, ao somar duas derrotas seguidas pela primeira vez no MMA, ‘Sergipano’ sentiu a necessidade de voltar às origens para afiar ainda mais o seu carro-chefe na modalidade: a luta agarrada.
Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, Sergipano revelou que voltou a participar de torneio de submission (jiu-jitsu sem quimono) no segundo semestre desta temporada. Além de se reconectar com suas raízes, o atleta mineiro alcançou conquistas como o primeiro lugar do Campeonato Sul-Americano e Brasileiro da modalidade – ambos disputados na faixa-preta.
“Basicamente, fiz alguns ajustes. Tirei esse segundo semestre para poder dar uma afiada no meu chão, ainda mais. Voltei às competições de jiu-jitsu sem quimono. Fui campeão sul-americano e campeão brasileiro sem quimono na faixa-preta. Reforçar o que eu fiz a minha vida toda, que é o grappling. Estou bem focado, direcionado e pronto para agir no sábado da melhor maneira possível. Vou trabalhar do começo ao fim para buscar uma grande finalização e voltar às vitórias para o nosso povo brasileiro”, destacou André Muniz.
Para encerrar a má fase
Depois de emplacar cinco vitórias seguidas no UFC e ingressar no top 15 da categoria até 84 kg, Sergipano viu dois tropeços consecutivos frearem sua ascensão e lhe tirarem do ranking dos médios. Agora, para evitar um terceiro revés e um consequente risco de corte do plantel do Ultimate, o brasileiro quer dar ponto final na má fase no combate diante do sul-coreano Jun Yong Park.