Entrevistas

Anderson Silva recorda importância do UFC Rio 1 e revela desejo de lutar no Brasil

De 2006 a 2013, Anderson Silva reinou absoluto na categoria do peso-médio (84 kg) do Ultimate ao defender seu cinturão dez vezes seguidas. Nesta época de auge, ‘Spider’ teve a oportunidade de liderar um card histórico para a organização e para o MMA brasileiro. Coube ao brasileiro fazer a luta principal do UFC Rio 1, que completou dez anos de sua realização na última sexta-feira (27), quando o atleta encarou Yushin Okami.

Para relembrar este evento histórico, a reportagem da Ag. Fight (clique aqui ou veja acima) conversou de maneira exclusiva com o brasileiro. Anderson Silva explicou a importância que o show teve para a sua carreira, ainda mais por se tratar de uma revanche contra um de seus algozes. ‘Spider’ destacou sua fase na época e se mostrou feliz em poder fechar aquele evento com chave de ouro com um nocaute.

“Foi muito marcante para mim porque eu já tinha lutado com o Okami no Havaí e acabei sendo desclassificado porque dei um golpe ilegal nele. Eu estava por baixo, fazendo guarda e fui atacar para tentar um triângulo e joguei muito forte a perna, pegando um chute no rosto e ele caiu. Ele podia ter voltado, mas usou a regra. Eu também faria a mesma coisa”, afirmou o ex-campeão do peso-médio do UFC, emendando.

“Tivemos a oportunidade de lutarmos de novo, no Brasil, no UFC e eu estava numa fase boa, treinando muito. Estava fazendo mil chutes cada perna, todo dia, estava voando. Foi uma luta boa e foi bacana ver todo aquele ‘crowd’ do Brasil, todos os fãs brasileiros torcendo por mim e poder levar aquela alegria para todos”, completou.

Assim como seus companheiros que estiveram presentes na edição, ‘Spider’ exaltou o poder da torcida brasileira. Naquela edição, o público ‘estreou’ o famoso cântico de ‘Uh, vai morrer’, que seguiu como tradição em todos os eventos no Brasil, além de um apoio incondicional a todos os lutadores locais. Ao lembrar disso, Anderson, inclusive, revelou o desejo de atuar novamente em seu país natal, agora em um evento de boxe.

“A torcida brasileira não existe igual. É a melhor do planeta. Lutar no Brasil é sempre bom. Estou tentando convencer os promotores aqui da Triller (liga que promove lutas de boxe) fazer um evento no Brasil, com Rogério (‘Minotouro’), eu, (Junior) ‘Cigano’, todo mundo para lutar no Brasil. Ia ser muito legal”, contou o lutador, que no próximo dia 11 de setembro encara Tito Ortiz, em luta de boxe que vai acontecer em Los Angeles (EUA).

Anderson Silva possui um cartel de 34 vitórias, 11 derrotas e um ‘no contest’ (luta sem resultado) em mais de 23 anos de carreira no MMA profissional. De 2006 a 2013 o brasileiro foi soberano no peso-médio do UFC, com dez defesas de cinturão seguidas, um recorde na divisão, até o momento. Em sua última apresentação, ‘Spider’ foi superado por Uriah Hall, em outubro de 2020, em duelo que marcou a sua despedida do octógono.

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