Logo após finalizar Paige VanZant no primeiro round do UFC 251, evento realizado no último sábado (11) em Abu Dhabi, a brasileira Amanda caiu em prantos no octógono. Emocionada, a jovem de 26 anos não se conteve de tanta emoção e só conseguiu explicar com calma a razão das lágrimas na coletiva de imprensa após o show. Mais calma, a lutadora conversou com os jornalistas presentes e revelou que uma coincidência de datas – três pessoas próximas faziam aniversário no dia – aliado à pressão de ter feito o camp apenas em sua cidade natal garantiram a explosão de emoções no cage. “É muito emocionante para mim. Estava no octógono com a Paige com mau pai e meu irmão. Hoje era aniversário do meu empresário (Alex Davis), da minha fisipterapeuta e da minha prima. Sou abençoada. Aconteceram várias coisas para eu não ir para a ATT treinar (…) Estou provando para a criançada da minha cidade que dá para ser o melhor do mundo se você quiser”, narrou a peso-palha (52 kg) que fazia sua estreia como peso-mosca na organização. Curiosamente, depois de garantir que sua meta é retornar para sua categoria de origem, Amanda afirmou que, dependendo da oferta do evento, pode sim fazer novas apresentações no peso de cima. Para isso, porém, a disputa deve ser valiosa para sua carreira. “A vantagem (de competir até 57 kg) é de me testar. Quanto mais luta é melhor, gosto de lutar. Mas é a experiência. Olha o que eu ganhei aqui lutando com a Paige, que é famosa, experiente com a mídia. Lutar aqui com público diferente, fuso diferente, quarentena… Mais lutas é melhor para minha carreira”, resumiu a atleta natural de Varginha (MG). Aos 26 anos, Amanda ampliou seu cartel profissional no MMA para 11 vitórias e apenas uma derrota. Faixa-preta de judô e jiu-jitsu, a carismática lutadora soma quatro triunfos por finalização e três por nocaute.