Amanda Ribas é uma promessa do MMA e já toma decisões importantes em sua trajetória no UFC. Tanto que a brasileira subiu de categoria para atuar na edição ‘Vegas 54’. No evento que acontece neste sábado (14), a lutadora encara Katlyn Chookagian em seu retorno ao peso-mosca (57 kg). E se parte dos fãs não esperava tal duelo com a americana, a mineira também admitiu que ficou surpresa com o atual compromisso.
Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, Amanda revelou o que a levou a colocar em segundo plano seu desenvolvimento no peso-palha (52 kg) e tentar a sorte no peso-mosca. Como lutou pela última vez em outubro e Michelle Waterson, sua adversária original, se lesionou, a brasileira explicou que estava aberta a todo tipo de negociação com o UFC para voltar à ação.
Curiosamente, a vontade de atuar no octógono fez bem para Amanda, já que, agora, passou a ter como oponente Chookagian, uma atleta veterana, que ficou conhecida na categoria como última barreira para uma lutadora desafiar Valentina Shevchenko pelo título. Vale destacar que ‘Blonde Fighter’ ocupa a primeira posição no ranking do peso-mosca, abaixo apenas da campeã, enquanto Amanda é dona do nono lugar na tabela de classificação do peso-palha.
“A negociação não demorou muito. O que aconteceu foi que eu tinha luta marcada com a Michele, ela se machucou infelizmente e eu precisava lutar. Meu empresário, meu pai e o UFC falaram que eu poderia lutar na categoria de cima, daí eles ofereceram a Katlyn. A gente agarrou, porque na época ela era a número dois e agora é a número um. Tiveram alguns nomes, mas o que deu certo foi a Katlyn, estamos aí para ela. Se eu ficar muito tempo esperando, a vida passa, né? O pessoal luta, ranqueia e se eu ficar só treinando, tem mais tempo para lesão. Não quero isso. Quero treinar para competir. Não queria esperar mais”, declarou a promessa do MMA.
Para a nova aventura no peso-mosca, Amanda destaca que fez uma preparação diferenciada e muito por conta da adversária. No UFC Vegas 54, a brasileira tem clara desvantagem física, já que Chookagian é maior e mais forte. No entanto, a mineira não se intimida com o tamanho da oponente e reforça a importância da parte mental no esporte e em lutas de alto nível.
“Ela é mais alta, então vou ficar grande. Não só de cabeça, mas de coração também. Isso faz total diferença. É engraçado, porque existem atletas que a gente olha antes e a pessoa é alta, aí chega no octógono e fica desse tamaninho. Na minha cabeça, vou ficar grande. A partir do momento que eu soube que lutaria nos moscas, ajustei a dieta, a preparação física para poder estar bem e estar preparada”, concluiu.