Desde sua estreia na organização, Amanda já disputou dez combates e, pouco a pouco, foi ganhando espaço e notoriedade na empresa – dentro e fora do octógono. Degrau a degrau, a brasileira garante que com a bagagem adquirida ao longo dos anos o tão almejado ‘main event’ não poderia vir em melhor hora. Há quem afirme, inclusive, que Namajunas tende a ser a adversária mais gabaritada que a judoca já encarou na carreira.
“Vai ser meu primeiro ‘main event’. Já fiz ‘co-main’, mas vai ser meu primeiro main event. Nossa, fiquei felizona. Assinei em 2017 (com o UFC) e lutei pela primeira vez em 2019. Com certeza (fazer uma luta principal era uma meta). Ver a fotinho no pôster, não vejo a hora. Nem imagino como vai ser a arte. Acho que foi no tempo certo. Deu tempo de eu fazer as primeiras lutas no começo, depois fazer (parte) do card principal, depois fazer o ‘co-main event’. Está tudo indo certinho, com calma, para ir se acostumando, adaptando com as câmeras, pressão, entrevistas. Foi tudo no tempo certo (…) Main event contra a Rose, que já foi campeã. Vai ser uma luta que, nossa, estou muito feliz de estar fazendo”, comemorou Amanda.
Duelo nos moscas e foco em duas divisões
Apesar de medir forças com uma ex-campeã até 52 kg, o confronto entre Amanda e Rose está programado para a categoria dos moscas (57 kg). Recém-chegada à divisão de peso, a americana busca ingressar no ranking e eventualmente conquistar um segundo título na companhia. Já a brasileira está habituada em dividir seu foco e atenção para duas faixas de peso distintas, figurando na oitava colocação do ranking de ambas.
Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.