Desde que estreou no Ultimate, em 2019, Amanda Ribas era vista como uma atleta com potencial lapidável para se sagrar campeã dos pesos-palhas (52 kg). A sequência de três vitórias na categoria nos primeiros nove meses de UFC confirmaram a teoria. Quatro anos depois, a brasileira ainda não chegou, de fato, no pelotão de elite. Por outro lado, atualmente a mineira desponta em posição de destaque também entre as pesos-moscas (57 kg). Proativa, a atleta da ‘Marcelo Ribas Team’ revelou, em entrevista exclusiva à Ag Fight que o rumo na carreira foi uma questão de oportunidade.
Após emplacar as três primeiras vitórias no UFC, Amanda se testou pela primeira vez na categoria de cima, contra Paige VanZant, em meados de 2020, e saiu vitoriosa. Em seguida, a mineira desacelerou e somou duas derrotas nos três últimos combates. Após ser superada por Katlyn Chookagian com 57 kg em maio de 2022, Ribas fará, pela primeira vez, dois duelos seguidos no peso-mosca, ao enfrentar a compatriota Viviane Araujo, em março desta temporada.
“Foi uma questão de oportunidade. A Vivi é uma atleta muito forte e bem ranqueada. Então para mim é uma oportunidade muito boa de se aproveitar. Então agarrei com unhas, dentes e braços e tudo (risos). Porque quero me destacar, independentemente se for na categoria do peso-palha ou do peso-mosca. Penso que tenho que estar disponível para o UFC. Sou uma funcionária proativa), entendeu? (risos) É melhor eu estar competindo na categoria de cima, em uma categoria que não é a minha oficial, do que estar parada esperando luta. Então se não tem luta no 52kg e aparecer uma oportunidade de lutar com 57kg, eu agarro. Ainda mais uma oportunidade como essa”, explicou.
Atualmente, Amanda Ribas figura na nona colocação dos pesos-palhas e na 15ª dos pesos-moscas. Em caso de vitória contra Vivi Araujo, sétima na listagem até 57 kg, a lutadora mineira pode despontar no top 10 de duas categorias de peso de forma simultânea e, consequentemente, se aproximar de um eventual ‘title shot’.