Alexandre Pantoja saiu com a vitória diante de Kai Kara-France no último sábado (28), em combate válido pelo UFC 317, mas os bastidores da preparação foram marcados por obstáculos pouco conhecidos do público. Em entrevista exclusiva à Ag Fight, o campeão dos pesos-moscas (57 kg) revelou que enfrentou sérios problemas físicos durante o camp, incluindo infecções e lesões que colocaram à prova sua resistência.
Mesmo diante dos desafios, o brasileiro optou por manter os contratempos em sigilo durante a semana do evento, evitando qualquer discurso que soasse como desculpa antecipada. Para ele, enfrentar e superar esse tipo de situação faz parte do que distingue os verdadeiros campeões no esporte.
“Foi um camp bem difícil, eu não nego. Tive algumas complicações, infecção no meu corpo, tomei um antibiótico, tomei duas injeções nesse camp: uma foi por uma lesão num braço, outra foi por causa da infecção que eu tive. São coisas assim que você não saberia se eu não vencesse. Mas são coisas que a gente tem que atravessar. Meu corpo não estava 100%, mas a minha cabeça sempre me ajuda”, afirmou.
Experiência
O triunfo sobre Kara-France representou a quarta defesa consecutiva de cinturão para o carioca, que vive o auge da carreira e mostra-se cada vez mais à vontade no posto de número um da divisão. Segundo ele, esse amadurecimento é reflexo direto da vivência acumulada ao longo dos anos no alto nível do MMA.
“Eu vou aprendendo. Acho que um dos maiores presentes que Deus me deu é aprender com a vida, aprender com erro e tudo mais. Vejo que quanto mais calmo eu estou, melhor eu performo”, destacou.
Mesmo longe das condições físicas ideais, o atual dono do título provou mais uma vez por que é considerado um dos nomes mais consistentes do plantel do UFC. Sua tranquilidade e preparo mental seguem sendo diferenciais em um cenário de extrema competitividade.
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