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Alexandre Pantoja descarta revanche imediata contra Moreno: “Momento da fila andar”

No co-main event do UFC 290, em Las Vegas (EUA), Alexandre Pantoja venceu Brandon Moreno e foi coroado como campeão peso-mosca (57 kg) da organização. O triunfo foi o terceiro do brasileiro sobre o mexicano no histórico de rivalidade entre eles, mas, por conta do equilíbrio visto no octógono no sábado (8), um novo embate entre os rivais já é cogitado até mesmo pelo presidente do Ultimate, Dana White. Mas, no que depender do atleta tupiniquim, a fila da divisão vai andar.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), Alexandre Pantoja abriu as portas para um novo combate contra Moreno, mas minimizou as chances deste acontecer logo na sequência de sua conquista. Para o brasileiro, chegou a hora do lutador mexicano dar um passo atrás e reconquistar o direito de atuar em uma disputa de título, ao mesmo tempo dando oportunidade para outros atletas em ascensão na categoria dos moscas garantirem uma chance de desafiá-lo pelo cinturão.

“O Moreno é um grande lutador, mostrou hoje (sábado) a noite o quão bom ele é, o quanto ele evoluiu, lutando comigo de novo. Isso vai me fazer treinar ainda mais. Só que eu acho que o momento é da fila andar. Respeito muito o Moreno, a trajetória dele. Ele vai ter a chance dele novamente, mas ele tem que provar com outros lutadores. Não estou correndo, se ele fizer por merecer, a gente vai lutar na frente novamente, mas a fila tem que andar. Tem lutadores que estão famintos para chegar também, e eu estou pronto para defender meu cinturão”, afirmou Pantoja.

Pouca rotatividade nos últimos três anos

De fato, o peso-mosca masculino do UFC passou por um período – nos últimos três anos – no qual houve pouca rotatividade no topo da categoria. O próprio Brandon Moreno não sabe o que é lutar por algo que envolva um cinturão desde novembro de 2020. De lá para cá foram seis combates disputados pelo mexicano, todos válidos pelo título (linear ou interino) da divisão – quatro deles contra o mesmo oponente, o brasileiro Deiveson Figueiredo.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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