Na última segunda-feira (21), a USADA (agência antidoping americana) anunciou oficialmente que a brasileira Lara Procópio testou positivo para uma substância ilegal em um exame realizado fora do período de competição. De acordo com o comunicado, a lutadora do UFC foi punida com seis meses de suspensão, contando a partir de fevereiro deste ano – data do teste -, o que significa que a mineira já está apta a retornar aos octógonos.
Flagrada com a substância Ostarina – um modulador seletivo de receptor de androgênio – em seu organismo, Lara conseguiu provar que o resultado positivo no teste se deu por ingestão acidental. Através de análise laboratorial, a USADA chegou a conclusão que o suplemento utilizado pela lutadora continha a substância proibida, mas não a listava entre seus componentes no rótulo do produto.
Casos de testes positivos por conta de contaminação de suplementos tem sido recorrentes entre atletas do Ultimate, o que fez a entidade, em parceria com a USADA, a adotar novas regras em seu programa de controle antidoping. No caso de Lara, se o suplemento contaminado fizesse parte da lista de suplementos certificados pelo UFC, a atleta da ‘Nova União’ não teria recebido nenhuma sanção.
“Após a notificação de seu teste positivo, (Lara) Fritzen Procópio forneceu um frasco aberto de um suplemento alimentar que ela obteve de uma farmácia de manipulação brasileira, que ela estava usando antes do seu teste positivo, e que ela declarou em seu formulário de controle de doping, para análise em um laboratório credenciado pela WADA. Embora nenhuma substância proibida estivesse listada no rótulo do suplemento, a análise revelou a presença de Ostarina no produto. Atraso nos testes do suplemento foram causados pelo fechamento dos laboratórios devido ao COVID-19”, comunicou a USADA.
Já liberada para retornar aos octógonos após cumprir os seis meses de suspensão, Lara Procópio aguarda a definição de seu próximo compromisso por parte do Ultimate. Em sua estreia pelo UFC, a lutadora mineira acabou superada pela compatriota Karol Rosa na decisão dividida dos juízes, em agosto do ano passado, na edição promovida na China. Em seu cartel, a atleta da Nova União soma seis triunfos e apenas um revés.