Quando surgiu a notícia de que a parceria entre o UFC e a USADA chegaria ao fim na temporada de 2023, boa parte dos fãs sugeriu que o novo programa antidoping da organização fosse mais brando e permissivo com os atletas de seu plantel. Mas aparentemente este não é o caso. E prova disso é a mais recente suspensão imposta a Walt Harris, flagrado após testar positivo para múltiplas substâncias proibidas. O peso-pesado americano recebeu um gancho de quatro anos e só poderá voltar a competir em julho de 2027.
A suspensão imposta a Harris marca a primeira pena imposta após o fim da parceria entre UFC e USADA. Agora, a coleta de amostras é conduzida pela ‘Drug Free Sport International’, enquanto a administração e as sanções são supervisionadas de forma independente pelo ‘Combat Sports Anti-Doping’ (CSAD), que detalhou sobre o caso no site oficial do Ultimate (clique aqui).
De acordo com o CSAD, Harris testou positivo para múltiplas substâncias em três coletas de amostras diferentes. Foram sinalizados exames de 24 de junho e 12 de julho de 2023 com a presença de drostanolona e testosterona de origem exógena no organismo. Em 6 de agosto, o peso-pesado americano forneceu amostras de sangue e urina que deram positivo para anastrozol, bem como as substâncias previamente detectadas (drostanolona e testosterona de origem exógena).
Aposentadoria forçada?
Harris foi suspenso por quatro anos retroativos à data em que foi notificado pela primeira vez. Desta forma, estará apto a voltar a competir no dia 11 de julho de 2027. Entretanto, seu futuro no esporte está em risco, já que, aos 40 anos, ‘The Big Ticket’, como é conhecido, já teria 43 anos quando estiver liberado novamente para atuar nos octógonos – idade considerada avançada no MMA. Sendo assim, pode ser que o peso-pesado pendure as luvas durante o período afastado. Seu último combate profissional foi realizado em junho de 2021, quando foi nocauteado por Marcin Tybura.