Nos últimos meses, o nome de Jiri Prochazka despontou no noticiário por conta de um motivo improvável: a quantidade de visitas que o lutador recebeu da USADA. Com as estatísticas já atualizadas desde então, Daniel Cormier comparou o número de testagens do atleta tcheco com os de seu rival de longa data, Jon Jones, para questionar a metodologia de trabalho da agência antidoping americana.
De acordo com o site oficial do órgão regulador, Prochazka foi testado 64 vezes em 2022, enquanto ‘Bones’ se submeteu ao mesmo processo apenas em quatro oportunidades – 16 vezes menos, em uma comparação direta entre os dois. Na opinião de ‘DC’, Jones deveria receber mais visitas da USADA do que ‘Denisa’, uma vez que o americano possui um histórico de doping e o tcheco não.
“Uma das condições com o Jon Jones era que ele iria voltar (a competir), mas ele seria o cara mais testado da USADA. Eles estariam em cima dele o tempo todo. Se certificariam de que ele não teria nenhum picograma nem nada deste tipo. Onde estão esses malditos testes? Tipo, por que ele não é testado? Por que estão testando o Jiri Prochazka mais do que estão testando esse cara que tem um histórico problemático? Não faz sentido. Temos um cara que tem um histórico de abuso de drogas que foi testado apenas em um terço dos meses do ano. Isso não é justo. Isso não é aleatório”, opinou Cormier, em seu canal no Youtube.
Um dos episódios de Jones com doping foi justamente em um de seus confrontos diretos com ‘DC’. Na segunda luta entre os dois, Jon derrotou o rival pela segunda vez – por nocaute via chute na cabeça – mas viu o resultado ser revertido para ‘no contest’ (luta sem resultado) após testar positivo para ‘turinabol’, substância proibida pela USADA, no período do confronto. Na ocasião, o atleta recebeu um gancho e ficou afastado do esporte por cerca de um ano e meio.