Em outubro de 2022, Carlos Mota fez sua estreia no Ultimate e acabou derrotado por Cody Durden em decisão unânime dos juízes. Cerca de quatro meses após o combate, o debute do brasileiro se tornou novamente o foco do noticiário, mas por uma razão aquém do octógono. ‘Tizil’, como é conhecido, foi flagrado em exame antidoping realizado na época de sua primeira luta no UFC e, como pena, recebeu uma suspensão de dois anos da Comissão Atlética de Nevada.
O gancho foi anunciado pelo Procurador-Geral da região, Joel Bekker, durante uma reunião da Comissão de Nevada, nesta quarta-feira (15), em Las Vegas (EUA). Carlos Mota testou positivo para meldonium, um modulador metabólico proibido pela USADA (agência antidoping americana). Além da suspensão de dois anos, o peso-mosca (57 kg) brasileiro foi multado em uma quantia de 2.848 dólares (cerca de R$ 14.950) pela infração.
O meldonium é uma droga tradicionalmente usada para tratamento de doenças cardiovasculares. No entanto, entre atletas de alto rendimento, a substância também intensifica a capacidade aeróbica, melhora o rendimento muscular e aumenta a capacidade de recuperação após esforços máximos e, por conta disso, é proibida de ser usada pelos lutadores do UFC, até mesmo em período fora de competição.
O flagra no teste condiz com a data de sua estreia no Ultimate, no dia 29 de outubro de 2022. Desta forma, o ex-campeão do LFA estará apto a voltar a competir pelo UFC a partir do dia 29 de outubro de 2024.