Um comunicado oficial emitido no site do UFC nesta sexta-feira (9) informou que Bruno Blindado testou positivo para um metabólito da substância drostanalona. O exame foi coletado no dia 11 de abril, mas, de acordo com o comunicado, todos os testes realizados dias antes e dias depois a ele estavam limpos.
Além disso, a quantidade de 1 ng/ml foi considerada muito baixa pela entidade e incapaz de gerar ganhos de performance ao atleta. Bruno, de acordo com o documento, também teria colaborado em todos os processos de investigação e, embora a fonte da contaminação não tenha sido encontrada, a CSAD (Combat Sports Anti-Doping) inferiu que houve uma contaminação cruzada na ingestão de algum suplemento.
Para reduzir a punição para seis meses, a entidade também desconsiderou o primeiro caso de doping do atleta. Para tal, a CSAD informou que a USADA, agência antidoping responsável pelos testes no UFC na época, utilizou de critérios equivocados para suspender Blindado por dois anos na temporada 2020
Primeiro caso
Na ocasião do primeiro teste positivo, a USADA afirmou que a ingestão de suplementos contaminados com Boldenona era “extremamente rara”, ao mesmo tempo que uma substância precursora da Boldenona estava listada no site da entidade no grupo de “suplementos de grande risco”.
Desta forma, a CSAD anunciou que o peso-médio (84 kg) Bruno Blindado estará apto a lutar a partir do dia 11 de outubro, seis meses depois do dia da coleta do exame que acusou a presença da substância drostanalona em seu organismo.