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Tyson Fury posa para fotos com o cinturão da WBC no ombro
Diego Ribas/PxImages

Boxe

Tyson Fury indica aposentadoria do boxe, mas mantém interesse em luta com Ngannou

O próximo dia 23 de abril pode marcar o fim da carreira de Tyson Fury no boxe profissional. Pelo menos é o que indica o próprio pugilista inglês. Escalado para encarar Dillian Whyte, em Londres (EUA), em combate no qual colocará em jogo seu título mundial do Conselho Mundial de Boxe (WBC) e da ‘The Ring’, o peso-pesado, entretanto, não deve se afastar por completo das competições.

Em entrevista ao ‘The MMA Hour’, Fury confirmou sua intenção de deixar o boxe profissional após seu próximo compromisso, mas ressaltou que ainda pretende medir forças com o atual campeão peso-pesado do UFC, o camaronês Francis Ngannou, no futuro próximo. No entanto, de acordo com o ‘Gypsy King’, o duelo contra o lutador do Ultimate – especulado para acontecer em 2023 – terá um caráter ‘especial’ e será disputado sob regras adaptadas.

“Eu não conto essa como uma luta de boxe real. Não é uma luta de boxe. Essa vai ser uma luta ‘especial’. Que vai acontecer em um cage, com luvas de quatro onças, em Las Vegas, no Raiders Stadium. Eu vou ter me aposentado do boxe competitivo e de campeão, e eu vou estar pronto para fazer lutas crossover. Ele (Ngannou) não vai ser mais o campeão peso-pesado do UFC, eu não vou ser mais o campeão peso-pesado WBC, mas eu ainda vou ser o campeão peso-pesado linear porque eles não podem tirar isso de mim”, explicou Fury.

Aos 33 anos, Tyson Fury possui um cartel irretocável de 31 vitórias, sendo 22 delas por nocaute, um empate e nenhuma derrota. O lutador inglês é considerado um dos maiores nomes da nobre arte na atualidade e, há algum tempo, vem cogitando a possibilidade de se testar contra atletas do UFC em um combate com regras especiais, tendo Francis Ngannou como seu principal alvo.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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