Depois de se aventurar no boxe e de passar por alguns períodos de inatividade, momentos estes recheados de polêmicas fora do octógono, Conor McGregor parece finalmente estar focado novamente em sua carreira no MMA. De olho em uma chance de ostentar novamente um cinturão do Ultimate, o irlandês encara Dustin Poirier, na luta principal do UFC 257, no dia 23 de janeiro, na ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi (EAU), em confronto que deve garantir ao vencedor a oportunidade de disputar o título do peso-leve (70 kg) na sequência.
No entanto, caso seus planos de reconquistar um cinturão do UFC não se concretizem, Conor pode voltar suas atenções novamente para o boxe. Pelo menos é o que sugere Mauricio Sulaiman, presidente do WBC (Conselho Mundial de Boxe). Em entrevista ao ‘The Sun’, o dirigente insinuou que McGregor precisaria de apenas uma vitória sobre um atleta ranqueado para se credenciar para uma disputa de título na modalidade.
“Eu diria que ele precisa encarar e derrotar um lutador ranqueado, depois ele estaria elegível para ser ranqueado e para competir por um título. Nós temos vários exemplos de lutadores de muay thai que se tornaram profissionais no boxe internacional e eles estão elegíveis para lutar pelo título”, declarou Mauricio Sulaiman, antes de continuar.
“Nós também temos superestrelas amadoras, como Vasiliy Lomachenko, eles entram no boxe profissioanl e lutam pelo título, e está provado que isso funciona. Isso não é um novato entrando no esporte, ele (Conor) tem uma longa história nos esportes de combate, então é um cenário diferente do que costumava ser no passado”, explicou.
Ex-campeão peso-pena (66 kg) e peso-leve do UFC, Conor McGregor possui uma experiência prévia no boxe profissional. Em 2017, o irlandês mediu forças com Floyd Mayweather, considerado por muitos como o maior lutador de todos os tempos na nobre arte, e acabou derrotado por nocaute técnico no décimo round.