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O americano alega que a sede do duelo influenciou a julgamento dos juízes - Louis Grasse/Ag Fight

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Jorge Masvidal critica luta de boxe sediada no estado de Nate Diaz: “Juízes influenciados”

No último sábado (6), Jorge Masvidal perdeu na decisão majoritária dos juízes sua aguardada luta de boxe contra Nate Diaz. Insatisfeito com a derrota, ‘Gamebred’, como é conhecido, destacou que um fator pode ter afetado diretamente no resultado do combate: sua sede. Afinal de contas, a revanche entre os veteranos foi disputada na Califórnia (EUA), estado natal do ‘bad boy’ americano, seu adversário na ocasião.

Durante a coletiva de imprensa realizada logo após o evento, Masvidal indicou que o julgamento dos juízes foi influenciado pelo fato de Nate estar ‘lutando em casa’. Vale ressaltar que dois dos três árbitros laterais enxergaram vitória de Diaz com certa folga, enquanto o terceiro profissional julgou e assinalou nas papeletas que o combate terminou empatado.

Eu realmente sei que os juízes foram influenciados pela multidão. Porque muitos desses golpes estavam acertando o corner. Ele lançava três ou quatro golpes que não conectavam e aí eu desferia um bom soco potente. Quando percebia que tinha machucado ele, ele começava a brincar. Machuquei ele com golpes no corpo várias vezes. Acho que um ou dois juízes só me deram dois rounds. É uma loucura. Estávamos vendo a luta no vestiário, os golpes significativos, a maioria foi desferida por mim. Tanto faz, estamos na Califórnia. Sabia que tinha que conseguir um nocaute ou alguma m*** assim. Estamos 1 a 1, podemos fazer isso de novo em um lugar neutro, como Las Vegas”, reclamou Jorge, de acordo com o site ‘MMA Fighting’.

Reclamação se justifica?

Se avaliados os principais dados do confronto, Masvidal pode ter o direito de contestar o revés. Afinal de contas, o ex-lutador do UFC levou vantagem sobre Nate (veja abaixo ou clique aqui) em alguns dos aspectos mais importantes de uma disputa de boxe: golpes significativos, golpes no corpo e número total de socos desferidos. Diaz, por sua vez, levou a melhor no número de jabs conectados no adversário.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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