Boxe

‘GSP’ ignora revés e enaltece Anderson Silva por lutar em alto nível aos 47 anos

Um dos maiores nomes dos esportes de combate, Anderson Silva sofreu dura derrota em seu mais recente compromisso no boxe. No último sábado (29), no Arizona (EUA), o antigo rei do peso-médio (84 kg) do UFC levou a pior contra Jake Paul na decisão unânime dos juízes laterais e viu parte dos fãs questionar seu legado justamente pelo revés para um youtuber. Contudo, Georges St-Pierre, que dominou os meio-médios (77 kg) da companhia, saiu em defesa do veterano.

Presente ao evento, ‘GSP‘ assistiu de perto a luta Anderson vs Jake e tratou de exaltar o brasileiro. De acordo com o canadense, poucos são os profissionais que possuem a capacidade de ‘Spider‘ de seguir em atividade nos esportes de combate e ser competitivo, atuando em alto nível com uma idade avançada. Vale pontuar que o paulista fez 47 anos em abril e, mesmo sendo 22 anos mais velho do que o youtuber, aplicou bons golpes no mesmo e chegou a assustá-lo no ringue com sua imponência. Portanto, St-Pierre ressalta que, antes do veterano ser criticado pela derrota para o astro da internet, ele deve ser enaltecido por se manter em forma e pela seriedade com que trata sua carreira.

“Você tem que ficar impressionado. Só para ele estar aqui e pisar no ringue, é simplesmente incrível. Ele é um espécime físico. Não conheço muitos caras de 47 anos que podem fazer esse tipo de coisa”, declarou o ex-campeão do UFC, de acordo com a transcrição do site ‘MMA Fighting’.

Anderson Silva, de 47 anos, é um dos lutadores mais celebrados dos esportes de combate. Em seu auge no MMA, o brasileiro marcou época no UFC. ‘Spider‘ conquistou o título do peso-médio logo após sua estreia na companhia e o defendeu dez vezes. Não à toa, o veterano é considerado por parte da comunidade das artes marciais mistas o maior nome da história da modalidade. Seus principais triunfos foram diante de Chael Sonnen (duas vezes), Dan Henderson, Demian Maia, Derek Brunson, Forrest Griffin, Nate Marquardt, Rich Franklin (duas vezes), Stephan Bonnar, Thales Leites, Vitor Belfort e Yushin Okami.

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