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Boxeador é acusado de assassinar amante grávida e pode receber pena de morte

Um aparente caso de feminicídio envolvendo um conhecido membro do mundo das lutas ganhou as manchetes no último final de semana. No sábado (1º), o corpo de Keishla Marlen Rodríguez Ortiz, de 27 anos, foi encontrado em uma lagoa na região metropolitana de San Juan, capital de Porto Rico. O principal suspeito pelo assassinato da jovem, que estava grávida, é o boxeador porto-riquenho Felix Verdejo, que representou seu país nas Olimpíadas de Londres, em 2012.

O lutador se entregou às autoridades locais no domingo, sendo indiciado por sequestro seguido de morte, roubo de carro seguido de morte e assassinato de uma criança não nascida. Caso seja considerado culpado, Felix Verdejo, que mantinha uma relação extraconjugal de longa data com a vítima, pode ser condenado à pena de morte.

De acordo com o ‘The New York Times’, as acusações tomam por base o depoimento de uma testemunha, que teria ajudado o pugilista a matar Keishla Rodriguez. A testemunha, supostamente, foi contatada por Felix Verdejo para que o auxiliasse a encerrar a gravidez da vítima.

Segundo o relato, Verdejo teria encontrado a vítima na última quinta-feira (29) e a atacado com um soco no rosto dentro de seu veículo, posteriormente aplicando uma injeção com substâncias desconhecidas. Em seguida, o boxeador e a testemunha teriam amarrado as mãos e os pés de Keishla a um bloco antes de jogá-la de uma ponte, em direção ao lago onde o corpo da mulher foi encontrado dias depois.

Depois de participar como amador das Olimpíadas de Londres, onde foi eliminado nas quartas de final, Felix Verdejo migrou para o boxe profissional logo em seguida. Com um cartel de 27 vitórias e duas derrotas, o porto-riquenho chegou a se destacar, conquistando o título latino da WBO (Organização Mundial de Boxe) no peso-leve.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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