Em 2017, o Ultimate quebrou seu comportamento protocolar de contratos mais restritivos e ‘cedeu’ sua maior estrela, Conor McGregor, para competir no boxe em uma superluta diante do maior nome da modalidade na época, Floyd Mayweather. A disputa, na ocasião, atraiu os olhos do mundo e foi um sucesso comercial. Seis anos depois, o UFC pode ter a oportunidade de replicar algo parecido. Ao menos é o que afirma Michael Bisping, ex-campeão peso-médio (84 kg) da liga.
Através de seu canal no ‘Youtube’, o ex-lutador e agora comentarista destacou que o hipotético embate entre Jon Jones e Tyson Fury teria, caso se concretizasse, potencial para atingir cifras similares a de Conor vs Floyd. Os dois pesos-pesados, soberanos em seus respectivos esportes, vêm trocando farpas pelo posto de ‘homem mais temido do mundo’ e alimentando a possibilidade de um tira-teima.
“Aparentemente Floyd Mayweather fez a quantia gigantesca de 280 milhões de dólares (contra McGregor). Cara, isso é insano. Coitado do Conor, que teve que se contentar apenas com 130 milhões de dólares. Tyson Fury e Jon Jones fariam números similares? Eu diria que sim, fariam. Hipoteticamente falando, seria uma luta muito difícil de fazer. Já é difícil colocar o Fury no ringue contra o Oleksandr ou Joshua. Mas eu digo que, como fã, eu amaria ver isso. Estou intrigado”, opinou Bisping.
Dana White disposto a tirar o duelo do papel
Até por saber do potencial lucro que a superluta entre Jones e Fury poderia gerar, Dana White abriu as portas para promover o embate, assim como fez com Conor vs Floyd. No entanto, desta vez o cartola planeja receber o pugilista britânico no octógono de MMA e não enviar um de seus atletas para o ringue de boxe, como fez em 2017. Agora resta saber se o confronto entre ‘Gypsy King’ e ‘Bones’, de fato, pode sair apenas do plano imaginário dos fãs no futuro.