A impecável atuação de Cris Cyborg no co-main event do Bellator 300, no último sábado (7), se tornou ainda mais impressionante após a revelação feita pela brasileira após sua vitória sobre Cat Zingano. Ao canal ‘Combate’, a curitibana confidenciou que contraiu Covid-19 poucas semanas antes de defender seu cinturão peso-pena (66 kg) contra a americana.
Apesar do percalço, que encerrou de forma precoce o seu camp de preparação, Cyborg encontrou formas de superar a situação desfavorável, como aproveitar o tempo no qual precisou ficar isolada em sua casa a fim de se recuperar da doença para estudar ainda mais sua adversária. Por outro lado, de acordo com a campeã, o processo de corte de peso foi diretamente afetado pela Covid-19. Porém, nada que pudesse atrapalhar mais uma grande apresentação da curitibana.
“Uma coisa que vocês não sabiam e não estava planejado, eu fiquei duas semanas muito mal, peguei Covid. Fiquei em casa, não podia treinar, mas fiquei assistindo as lutas da Cat (Zingano). Mas eu já tinha feito o treino todo. Estavam completos os treinos. Fiz todos os exames para ver se eu poderia lutar e, glória a Deus, eu lutei, estava bem, treinei bem. Perder peso foi um pouquinho difícil, mas eu me sinto grata por Deus ter feito o milagre, duas semanas após ter Covid poder lutar”, revelou Cris.
Domínio mantido
Primeira atleta de MMA a conquistar um Grand Slam – com títulos em quatro grandes organizações: Strikeforce, UFC, Invicta FC e Bellator -, Cris Cyborg provou mais uma vez no último sábado o porquê é considerada uma das maiores lutadoras de todos os tempos. No co-main event da edição 300 do Bellator, a campeã superou Cat Zingano por nocaute ténico e manteve seu domínio sobre as rivais da divisão até 66 kg da entidade.