Durante anos, Anderson Silva e Fedor Emelianenko dominaram o MMA e eram os principais nomes do esporte. Inclusive, a imprensa especializada até especulou que, em determinado momento, os ícones da modalidade poderiam se enfrentar em luta de caráter especial, já que não integravam a mesma organização e categoria, mas isso não ocorreu. Contudo, Scott Coker, presidente do Bellator, não desiste da ideia de ver ‘Spider’ encarando ‘The Last Emperor’ ainda na atual temporada ou em 2023.
Ao participar do programa ‘Ringer MMA’, o cartola revelou que, quando Anderson foi liberado pelo UFC, em 2020, o abordou, lhe ofereceu um contrato com o Bellator e o duelo com Fedor. Contudo, o brasileiro optou por se afastar do esporte que o consagrou para se dedicar ao boxe. Como o atleta expressou o desejo de fazer sua luta de aposentadoria no Japão, Coker mostrou interesse em procurá-lo pela segunda vez para tornar o encontro com o russo realidade. Vale destacar que, assim como o paulista, Emelianenko está na reta final de carreira. Portanto, o promotor classifica o possível choque de veteranos como justo e histórico, mesmo com os envolvidos fora do auge.
“Nós oferecemos a ele uma luta de MMA contra Fedor. Nós nem chegamos a falar sério, falar sobre números ou algo assim, mas definitivamente houve um contato de nossa parte para ver se há algum interesse. Na época, ele queria se concentrar no boxe e ver até onde poderia ir. E sabe de uma coisa? Por mim, podemos fazer no Japão ou podemos fazer no Madison Square Garden. Vamos fazer isso grande. Essa é a luta que todos gostariam de ver. GOAT número um vs GOAT número dois. Negociar uma categoria pode ser um pouco desafiador, mas eu estava tipo, ‘Vamos começar o diálogo, vamos conversar’. Foi uma conversa muito rápida e uma resposta rápida, então meio que deixei de lado. Talvez devêssemos revisitá-lo”, declarou o cartola.
Anderson Silva, de 47 anos, é um dos lutadores mais celebrados dos esportes de combate. Em seu auge no MMA, o brasileiro marcou época no UFC. ‘Spider’ conquistou o título do peso-médio (84 kg) logo após sua estreia na companhia e o defendeu dez vezes. Não à toa, o veterano é considerado por parte da comunidade das artes marciais mistas o maior nome da história da modalidade. Seus principais triunfos foram diante de Chael Sonnen (duas vezes), Dan Henderson, Demian Maia, Derek Brunson, Forrest Griffin, Nate Marquardt, Rich Franklin (duas vezes), Stephan Bonnar, Thales Leites, Vitor Belfort e Yushin Okami.