Apontada pelo próprio presidente do Bellator, Scott Coker, como a próxima disputa pelo cinturão peso-pena (66 kg) da liga, a peleja entre Cris ‘Cyborg’ e Cat Zingano segue sem ser confirmada oficialmente pela organização. A culpa pela demora no acerto para o combate, de acordo com a provável desafiante ao título, seria da brasileira, que rebateu a acusação.
Em sua conta oficial no ‘Twitter’ (veja abaixo ou clique aqui), Zingano alegou que a campeã estaria se recusando a passar por testes antidoping, o que estaria atrasando o acordo para a disputa. Em resposta à publicação da americana (veja abaixo ou clique aqui), ‘Cyborg’ se mostrou surpresa com a postura da rival e afirmou que aceita qualquer exigência para lutar. A curitibana ainda questionou a ex-lutadora do UFC sobre a data do provável confronto entre elas.
“Ouvindo que Cris Cyborg está recusando teste antidoping”, escreveu Zingano, insinuando que este poderia ser um dos entraves para a confirmação da disputa de título.
“Decepcionante que você diga isso. Meu time pode concordar com qualquer termo. Qual é a data?”, rebateu a campeã peso-pena do Bellator.
Primeira atleta a conquistar um título em quatro grandes organizações de MMA na história, Cris ‘Cyborg’ é considerada por grande parte da comunidade das lutas como uma das maiores lutadoras de todos os tempos. A curitibana – que possui em sua galeria cinturões do UFC, Strikeforce, Invicta FC e do Bellator – soma 25 vitórias, 20 delas por nocaute, um ‘no contest’ (sem resultado), e apenas duas derrotas na carreira.
Durante sua carreira, entretanto, ‘Cyborg’ convive com especulações sobre o possível uso de substâncias proibidas de melhora de desempenho. Em 2011, a lutadora foi flagrada em um teste antidoping, ao testar positivo para um esteroide anabolizante, na luta contra Hiroko Yamanaka, sendo suspensa por um ano e destituída de seu título do ‘Strikeforce’.
Em 2017, a holandesa Germaine de Randamie – então campeã peso-pena do UFC – se recusou a enfrentar a curitibana em uma disputa pelo cinturão, alegando que a brasileira era uma ‘conhecida trapaceadora’ por supostamente usar substâncias proibidas. A decisão da europeia fez com que a organização retirasse sua cinta, que foi conquistada por ‘Cyborg’ posteriormente, ao vencer Tonya Evinger.