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Rigel Salazar

Bellator

Campeã do Bellator descarta interesse em superluta com ‘Cyborg’: “Quer que eu morra?”

Nesta quinta-feira (10), Ilima-Lei Macfarlane coloca seu cinturão peso-mosca (57 kg) em jogo contra a brasileira Juliana Velasquez, na luta principal do Bellator 254, que acontece na cidade de Uncasville (EUA). Caso supere a desafiante, a havaiana completará cinco defesas de título bem-sucedidas e reforçará seu domínio sobre as concorrentes da divisão na companhia rival do UFC.

Tamanha soberania de um atleta sempre gera especulações sobre possíveis superlutas contra outros campeões da mesma organização. Como o Bellator conta apenas com mais uma categoria feminina em seus quadros, a única opção para Macfarlane seria subir duas divisões de peso e medir forças contra a curitibana Cris ‘Cyborg’, detentora do cinturão peso-pena (66 kg) da liga e considerada amplamente como uma das maiores lutadoras de MMA de todos os tempos.

No entanto, ao que tudo indica, esta hipótese não faz parte dos planos de Ilima-Lei. Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, a havaiana descartou qualquer possibilidade de subir no cage para enfrentar a temida brasileira. Bem-humorada, Macfarlane justificou a falta de interesse ao destacar sua vontade de preservar sua saúde, tendo em vista o vigor físico demonstrado pela ex-campeã do UFC dentro do cage durante toda sua carreira.

“Você quer que eu morra? A minha resposta (sobre uma possível superluta contra ‘Cyborg’ é um grande ‘de jeito nenhum’. Eu sou uma grande fã de Cris Cyborg, mas definitivamente estou tentando preservar meus neurônios e minha saúde geral e vida”, afirmou Macfarlane.

Aos 30 anos, Ilima-Lei Macfarlane compete no MMA profissional desde 2015 e detém um cartel invicto de 11 vitórias e nenhuma derrota. A havaiana conquistou o cinturão inaugural da divisão dos moscas do Bellator em 2017 e, desde então, confirmou seu reinado em quatro defesas de título.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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