Na noite da última sexta-feira (19), em Miami (EUA), Anderson Silva mostrou por que, mesmo aos 50 anos de idade, não pensa em parar de competir. Com um verdadeiro show no ringue, o veterano brasileiro nocauteou o ex-campeão do UFC Tyron Woodley no segundo assalto. Após brilhar no card principal do evento de boxe promovido pela ‘MVP’, Spider aproveitou os holofotes para já encaminhar seu próximo passo e desafiou Chris Weidman. Maior algoz de sua carreira, o americano prontamente aceitou o chamado.
Weidman, inclusive, seria o adversário de Anderson no evento. Entretanto, por conta de uma lesão de última hora no braço, ‘The All American’, como é conhecido, precisou se retirar do confronto e viu Woodley preencher a vaga. Disposto a tirar o embate do papel, o brasieiro usou a criatividade e utilizou seu apelido no ramo dos esportes de combate para apimentar ainda mais a rivalidade com seu carrasco.
“Alguém me disse: ‘Você é o homem-aranha, quem é o seu Venom?’. O meu Venom é o Chris Weidman. Chris, eu sei que você machucou seu braço. Mas vou esperar você ficar melhor. Vamos dar um show e mostrar como ex-lutadores do UFC podem fazer um bom trabalho no boxe”, frisou ‘Spider’, ainda no ringue, logo após nocautear Woodley.
“Parabéns para o Anderson Silva. Ele me desafiou. O seu Venom está aqui. Te vejo em breve”, escreveu o wrestler americano em sua conta oficial no ‘X’ (antigo Twitter), aceitando o desafio proposto pelo brasileiro (veja abaixo ou clique aqui).
Relembre histórico contra ‘Spider’
O início da história de Weidman com Anderson começou no UFC 162, em julho de 2013. Na oportunidade, Spider tinha uma aura de intocável e vinha embalado por uma sequência de 17 vitórias – sendo 16 delas dentro do Ultimate. Franco azarão nas casas de apostas, o wrestler americano chocou o mundo ao nocautear o então campeão brasileiro no segundo round, em uma das cenas mais marcantes da história da organização.
Meses depois, em dezembro de 2013, no UFC 168, a dupla voltou a se encontrar em uma revanche imediata. Após Anderson levar a melhor na primeira parcial, um incidente que mudaria sua carreira para sempre ocorreu no segundo assalto. Ao chutar Weidman, o brasileiro quebrou a tíbia e a fíbula, fraturando a perna esquerda e, assim, sendo declarado perdedor por nocaute técnico. Uma trilogia entre os dois, apesar de cogitada posteriormente, nunca foi tirada do papel.
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