Siga-nos

Entrevistas

Valter Walker impõe condição para enfrentar rival ranqueado no UFC: “Tuivasa ou Parkin”

Já é de conhecimento público que Valter Walker não pretende acelerar seu caminho até o topo do UFC. Muito pelo contrário. Conservador, o brasileiro já destacou, inclusive, que não se sente preparado sequer para enfrentar adversários ranqueados no momento. Em franca ascensão na entidade, porém, o peso-pesado carioca parece disposto a fazer concessões ao Ultimate. Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, o ‘Caçador de Pés’ analisou o top 15 da categoria e citou dois nomes que aceitaria enfrentar na próxima rodada: Tai Tuivasa e Mick Parkin.

Depois de brilhar no UFC 321 do último sábado e emplacar sua quarta vitória consecutiva na principal liga de MMA do mundo via chave de calcanhar, Valter subiu um degrau e agora é o 14º colocado do ranking. Seus alvos, Tuivasa e Parkin, despontam na 12ª e 13ª posições, respectivamente. Em comum, os atletas possuem o porte físico pouco atlético – característica que parece interessar o brasileiro, que costuma impor seu atleticismo acima da média na categoria para buscar a queda e colocar o duelo onde se sente mais confortável: no chão.

“Eu vou pegar o caminho estreito. Dancei a música deles (UFC), eles dançam um pouco a minha música. É mão de lá, mão de cá. Quer me dar um ranqueado? Beleza. Pode ser o Tai Tuivasa ou Mick Parkin. Dois nomes. ‘Ah, não? Tem que ser esse aqui’. Esse aí não dá não, estou lesionado. Me machuquei. Minhas costas estão doendo, não estou conseguindo não. ‘Ah, vai ser esse aqui fora do ranking’. Recuperei, Deus operou um milagre mais uma vez”, destacou o brasileiro, de forma bem-humorada.

Retorno em 2026

Por mais que já traçe planos para seu futuro na organização, Valter só deve voltar a pisar no octógono mais famoso do mundo na próxima temporada. Afinal de contas, o brasileiro revelou nesta semana que se lesionou no combate contra Louie Sutherland. Com uma aparente fratura na perna esquerda, o ‘Caçador de Pés’ ficará cerca de cinco a seis semanas de molho – prazo que praticamente inviabiliza uma volta à ativa ainda em 2025.

Siga nossas redes sociais e fique ligado nas notícias do mundo da luta: XInstagramFacebookYoutube e TikTok

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

Mais em Entrevistas