Com duas vitórias e três derrotas em suas cinco primeiras apresentações no Ultimate, Brendson Ribeiro retorna ao octógono neste sábado (6), no UFC Paris, em busca de recuperação. O brasileiro encara o francês Oumar Sy, que também vem de revés, em um confronto válido pela divisão dos meio-pesados (93 kg). Em sua última aparição, o lutador da ‘Brazilian TKO’ foi superado por Azamat Murzakanov no UFC 316 e agora tenta reencontrar o caminho das vitórias.
Ciente da pressão por resultados, o atleta paraense, em entrevista exclusiva à Ag Fight, garante estar focado, mas evita deixar o peso das derrotas comprometer sua mentalidade. Para ele, tropeços fazem parte da trajetória de qualquer lutador, e o importante é a forma como se responde a eles. A expectativa, desta vez, é sair do cage com um desfecho positivo e, segundo o próprio, quem pagará por isso será o rival francês.
“Eu me cobro muito. Estou sempre trabalhando, mas também não deixo isso virar um pesadelo na minha cabeça. Vitória e derrota andam sempre lado a lado. Infelizmente, isso aconteceu na minha última luta. Agora, estou trabalhando e trabalhei muito para que sábado seja um resultado diferente. [O Oumar] vai pagar a conta. Os caras não estão ligados no que eu passei para estar pisando no octógono sábado a noite. Acho que ninguém no card está com mais vontade de entrar no octógono e sair na mão”, afirmou.
Apesar do cartel negativo até aqui no UFC, Brendson demonstra plena confiança de que este é o momento da virada. Lutar fora do país, em território hostil, longe da torcida brasileira, não é um problema — pelo contrário, é um combustível a mais.
“Acho que, todo brasileiro, quando luta fora do Brasil, é tido como azarão. Isso, para mim, não tem problema nenhum e eu até gosto. Vou jogar água no champagne dos franceses”, completou.
Análise do confronto
Tanto o paraense quanto o francês chegam ao card europeu após derrotas para adversários ranqueados — Sy foi superado por Alonzo Menifield no UFC Atlanta. O duelo representa uma oportunidade de reabilitação para ambos, mas, na visão do representante tupiniquim, seu oponente tem um estilo previsível e limitado.
“Não acho uma luta perigosa. Acho que é um cara que tem como objetivo só um jogo, que é grudar e ganhar com a regra debaixo do braço. […] Ele gosta de fintar uma trocação para chegar numa luta agarrada, mas eu vou defender as quedas. Vou bater nele. Se ele vacilar, eu posso nocautear ou finalizar”, analisou o lutador.
Confiante na preparação que teve, Brendson acredita que poderá entregar uma performance convincente em solo francês. O objetivo é claro: mostrar evolução, reencontrar o caminho das vitórias e ganhar novo fôlego dentro da organização.
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