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Virna Jandiroba reflete sobre chance de disputar cinturão do UFC: “Promessa”

Virna Jandiroba tem um sonho bem definido: ser a melhor do mundo. E, aos 37 anos, ela está mais perto do que nunca de concretizar essa promessa que fez a si mesma. No próximo dia 25 de outubro, a lutadora brasileira terá a chance de disputar o cinturão peso-palha (52 kg) do UFC contra a compatriota Mackenzie Dern, no card do UFC 321, em Abu Dhabi. A oportunidade de brigar pelo título surgiu após a saída da chinesa Weili Zhang, que subiu de categoria para enfrentar Valentina Shevchenko, campeã dos moscas (57 kg), em uma superluta.

Em entrevista exclusiva à Ag Fight, Virna revelou o significado profundo dessa chance em sua carreira. Para ela, não se trata apenas de mais uma luta, mas da realização de uma promessa feita há anos.

“Cara, fora do cage o que isso representa para mim? Eu acho que é uma promessa que eu fiz para mim mesma e que eu estou cumprindo. Isso é muito importante para mim. Eu prometi para mim que eu disputaria esse cinturão, que eu seria a melhor do mundo e eu acho que é isso. E isso, com certeza, reforça ainda mais a minha autoconfiança. É uma promessa que eu me fiz e é muito bom estar cumprindo ela para mim mesma”, explicou a atleta.

Revanche

O duelo contra Mackenzie Dern, especialista em jiu-jitsu, promete ser um confronto de estilos. Enquanto Dern é amplamente reconhecida por seu domínio no chão, Jandiroba se destaca pela agressividade e um jogo de solo igualmente afiado. A expectativa é alta, especialmente porque, além do título, as duas se reencontram para uma revanche. Ambas sabem que o cinturão está ao alcance.

O confronto tem um sabor ainda mais especial. A primeira vez que as duas se enfrentaram foi em dezembro de 2020, no UFC 256, quando Dern venceu por decisão unânime, após três rounds equilibrados, disputados majoritariamente em pé — um fato curioso para duas lutadoras com o jiu-jitsu como especialidade.

A norte-americana, que também possui cidadania brasileira, é uma das poucas atletas que já derrotaram Virna em sua carreira profissional. Agora, quase cinco anos depois, o cenário é completamente diferente — com o cinturão em jogo, e ambas as lutadoras em momentos distintos de suas trajetórias.

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Natural do Rio de Janeiro, Geovanne Peçanha se formou em jornalismo na Facha (Faculdades Integradas Hélio Alonso). Com passagens por Lance!, CBF TV, FERJ e outros, é um fanático por esportes. Ex-praticante de Muay Thai, se apaixonou pelo MMA.

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