Kai Kara-France tem um objetivo claro para o UFC 317: conquistar o cinturão dos moscas (57 kg) e fazer o que ninguém conseguiu até hoje. O neozelandês encara Alexandre Pantoja na luta co-principal do evento, neste sábado (28), em Las Vegas (EUA), e busca se tornar o primeiro atleta a nocautear o atual campeão da categoria até 57 kg.
Apesar da admiração pela trajetória do rival até o topo da divisão, o desafiante não esconde a confiança em seu potencial. Com três nocautes no primeiro round em suas últimas quatro vitórias, ele acredita que está pronto para surpreender e fazer história. O próprio brasileiro já confirmou que irá redobrar a atenção nas mãos do adversário.
“Tenho muito respeito pelo Pantoja, mas a forma como demonstro esse respeito é indo atrás do cinturão — e da cabeça dele. Ele nunca foi nocauteado no UFC, nunca foi parado. Quero ser o primeiro a fazer isso e entrar para a história”, afirmou o atleta em entrevista ao portal ‘MMA Junkie’.
Revanche em novos tempos
O duelo marca o reencontro entre os dois lutadores. A primeira vez que se enfrentaram foi em 2016, durante o reality ‘The Ultimate Fighter’, em um combate vencido pelo brasileiro. Desta vez, com o título linear peso-mosca do UFC em jogo, Kara-France destaca que o cenário é completamente diferente.
“Não somos mais os mesmos lutadores de nove anos atrás. É um confronto novo, e o que aconteceu naquela época não é mais relevante. Muita gente nem lembra que lutamos. Aquela luta nem conta nos nossos registros oficiais”, ressaltou Kara-France.
Motivado por suas origens Māori, o representante da Nova Zelândia afirma que essa conexão espiritual tem sido sua principal fonte de energia nesta jornada rumo ao título. Em 2022, ele disputou o cinturão interino, mas acabou superado por Brandon Moreno. Agora, acredita que chegou o momento de conquistar o título absoluto da divisão.
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