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Ketlen Vieira integra a elite dos galos do UFC
Ketlen Vieira busca sua primeira disputa de título no UFC - Diego Ribas/AgFight

UFC

Cejudo vê Kayla Harrison “em apuros” caso Ketlen Vieira mantenha luta em pé no UFC 307

Um dos combates de maior importância do card do UFC 307, neste sábado (5), é o duelo entre Kayla Harrison e Ketlen Vieira, que deve garantir à vencedora a chance de competir pelo título peso-galo (61 kg). Nas bolsas de apostas e na avaliação da maior parte da comunidade do MMA, a americana – bicampeã olímpica no judô – desponta como a grande favorita para o confronto contra a brasileira. Porém, há quem veja uma possibilidade da atleta manauara surpreender e levar a melhor sobre a ex-estrela da PFL, como é o caso de Henry Cejudo.

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Em recente episódio do podcast ‘Pound 4 Pound’, Cejudo afirmou que, caso consiga manter a luta em pé, Ketlen trará problemas para Kayla na trocação e, consequentemente, pode sair com a vitória no UFC 307. Vale lembrar que a lutadora amazonense é faixa-preta de judô, assim como a americana, e treina a arte marcial japonesa desde a infância – o que pode dificultar o jogo de quedas que é característico de Harrison desde que migrou para o MMA.

“É difícil apostar contra uma garota como Kayla Harrison. Mas eu acho que, de todas as garotas do 61 kg neste momento que poderiam igualar a força dela, porque você sabe, Vieira é uma faixa-preta de judô também, e na minha opinião ela tem mãos melhores que Harrison. Então, vai se decidir no wrestling. E eu sinto que Kayla Harrison vai trazer o wrestling, e é isso que vai mudar. Mas se Vieira conseguir manter a luta em pé, eu acho que Kayla pode estar em apuros. A trocação dela (Ketlen) não é brincadeira. Ela treina com José Aldo. Se a Kayla não conseguir derrubá-la, vai pender mais para o lado da Vieira”, analisou Henry Cejudo.

Números a favor da brasileira

Além do passado no judô, modalidade na qual é faixa-preta, Ketlen Vieira possui outro ponto a seu favor na batalha contra a laureada judoca americana. Em 11 lutas disputadas no octógono do UFC, onde compete desde 2016, a manauara – dona de uma impressionante marca de 92% de sucesso nas defesas de queda na organização – só foi derrubada por suas adversárias em duas oportunidades, por Sara McMann e Miesha Tate. E em ambos combates, a atleta da equipe ‘Nova União’ saiu do octógono mais famoso do mundo vitoriosa.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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