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Alex Poatan é um dos principais lutadores do UFC
Poatan nocauteou Prochazka no UFC 303 e manteve o cinturão até 93 kg - Louis Grasse/AgFight

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Treinador revela que Alex Poatan recebeu R$ 1,7 milhão por bônus no UFC 303

Ganhador de um dos bônus de ‘Performance da Noite’ distribuídos no UFC 303, no último sábado (29), Alex Poatan embolsou 303 mil dólares (cerca de R$ 1,7 milhão), ao invés dos 50 mil dólares (R$ 283 mil) que a organização tradicionalmente paga aos premiados. A revelação foi feita por Plinio Cruz, treinador do campeão meio-pesado (93 kg) do Ultimate, em entrevista ao programa ‘The MMA Hour’.

De acordo com Plinio, o fato de Poatan ter ‘salvado’ o card de sábado de última hora e não ter sido premiado na edição 300, onde também obteve uma atuação de destaque, pesou na decisão de Dana White. Vale lembrar que na quinta-feira, durante a coletiva de imprensa, o presidente do Ultimate recebeu um pedido para que o valor dos bônus do UFC 303 fossem reajustados de acordo com a sua numeração, assim como no UFC 300, mas rejeitou a proposta.

“Ele estava falando com Dana nos bastidores, e eles estavam falando sobre várias coisas, e Dana disse: ‘Aliás, você ganhou a Performance da Noite’. E ele disse: ‘303 mil dólares?’ Ele (Dana) disse: ‘Não, não, não, 50 mil dólares’. A verdade é que eles deram bônus de 300 mil dólares no (UFC) 300 e (Alex) não ganhou Performance da Noite. Eles deram dois (bônus) para Max (Holloway), então ele ficou um pouco ressentido. E acho que por toda história e depois pegar a luta com duas semanas (de antecedência), Dana olhou para ele e disse: ‘Quer saber? Vou cuidar de você. Você conseguiu os 303 mil dólares'”, contou Plinio.

Com moral

A revelação feita por Plinio Cruz mostra que Alex Poatan está com o prestígio em alta na organização presidida por Dana White. Isso porque, além do desempenho impecável dentro do octógono, comprovado pela vitória por nocaute sobre Jiri Prochazka no sábado, o campeão meio-pesado também se porta bem fora dele, principalmente quando recebe um pedido para lutar de última hora, já tendo ‘salvado’ alguns cards do UFC.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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