Em menos de dois meses, o título peso-médio (84 kg) do UFC estará em jogo na edição 305, sediada em Perth, na Austrália. E, mesmo com os protagonistas da disputa já definidos, um importante nome da categoria mantém a esperança de fazer parte do duelo pelo cinturão até 84 kg do Ultimate: o ex-campeão Robert Whittaker.
Depois de atropelar o russo Ikram Aliskerov no UFC Arábia Saudita, no último sábado (22), Whittaker abriu as portas para servir como suplente da disputa entre Dricus du Plessis e Israel Adesanya, marcada para o dia 18 de agosto. No pós-show da transmissão oficial da ‘ESPN’ americana, o australiano deixou claro que este seria o único cenário que o faria aceitar fazer parte do card programado para acontecer no seu país natal.
“Sim, com certeza (aceitaria ser reserva). Estou saudável e é no meu país natal. Como eu poderia dizer não? Está chegando. (…) É complicado (lutar sem ser pelo título no UFC Austrália), porque eu mencionei em muitas entrevistas que o meu único plano é ir para casa para os meus filhos e dar a eles as férias que os privei da última vez, porque eu peguei essa luta muito próxima da última. Então, eu quero levar meus filhos de férias se eu não for o reserva para um título tão importante”, declarou Whittaker.
Velhos conhecidos
Caso se concretize o convite para ser reserva da próxima disputa pelo cinturão peso-médio do UFC, Robert Whittaker ficaria à disposição para substituir – em caso de necessidade – qualquer um dos dois protagonistas do show, Dricus du Plessis e Israel Adesanya, velhos conhecidos do australiano. O sul-africano, por exemplo, chegou à disputa de título que lhe coroou como campeão da divisão após vencer ‘Bobby Knuckles’ por nocaute técnico, em julho do ano passado.
Por sua vez, Adesanya enfrentou Whittaker em duas oportunidades, levando a melhor em ambas. Na primeira, em outubro de 2019, o nigeriano destronou o australiano ao nocauteá-lo. Já na revanche, quase dois anos e meio depois, ‘Izzy’ superou Bobby Knuckles na decisão unânime dos juízes, também em combate válido pelo cinturão até 84 kg do UFC, à época sob posse do africano.