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André Mascote explica trabalho nas redes sociais para alavancar carreira: “Investir em mim”

Cada vez mais, os atletas de alto rendimento do MMA têm que se desdobrar em mais funções. Para além de treinar e apresentar boas performances dentro do octógono, é fundamental para o lutador ‘trabalhar sua marca’ através de conteúdos entre um combate e outro. Representante da nova geração da modalidade, André ‘Mascote’ parece estar atento ao que o mercado pede. E prova disso é que, mesmo com apenas 25 anos, o peso-mosca (57 kg) brasileiro já dedica uma atenção especial às suas redes sociais, com o intuito de alavancar ainda mais sua carreira dentro do UFC.

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Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, Mascote revelou que, a fim de potencializar sua imagem no Ultimate, investiu parte da renda adquirida com sua estreia na empresa em equipamentos de mídia e abriu o leque de conteúdos, seja nas redes sociais ou no seu canal próprio do Youtube. Com as práticas, o brasileiro garante que enxerga um aumento quase diário de seu alcance na internet.

Estou investindo na minha mídia social para o negócio ficar chique (risos). Estou com canal no Youtube, devagarinho estamos deixando as coisas finas. Investir na mídia, em mim. Quando assinei com o Contender, tinha 37 (mil seguidores no Instagram). Aí subi para 40 e poucos. Aí com a luta (no UFC) e essa repercussão toda, subi para 54 (mil). E o resto, agora, foi tudo produzindo conteúdo, ganhei mais dez mil seguidores. Só de ontem para hoje, ganhei dois mil com um vídeo meu que bombou (risos). Estou prestando atenção (nas redes sociais)”, explicou André.

Mordida consolidou um trabalho prévio

Quando fez sua primeira luta no UFC, em março, Mascote viralizou por ser alvo de um golpe ilegal e inesperado de Igor Severino, seu rival na ocasião: uma mordida no braço. O ataque, que deixou marca na região, virou tatuagem em uma manobra de ‘marketing’ bem-sucedida do jovem, que atraiu atenção do presidente Dana White. Mas apesar do episódio atípico, que o ajudou com um ‘boom’ nas redes sociais, André destaca que sempre buscou um status de fama enquanto atleta profissional – antes mesmo de assinar com o Ultimate.

“Foi uma coisa meio maluca (episódio da mordida). Mas sempre joguei isso para o universo, sempre quis ser um lutador reconhecido, famoso. Tanto que antes de assinar com o Contender, já vinha com um número grande de seguidores em comparação com os outros lutadores que foram contratados. Sempre gostei de trabalhar a minha imagem junto com a luta. Gosto de treinar, lutar muito e promover minha imagem junto. Quando tomei a mordida e as coisas começaram a se espalhar, com o Dana compartilhando minha foto, deu aquela dimensão toda. Ao mesmo tempo que fiquei surpreso, já estava pronto para receber isso”, destacou o atleta da Bahia.

Em sua segunda aparição na companhia, André Mascote entra em ação neste sábado (1º), em Newark (EUA), no UFC 302. O brasileiro abre o card preliminar contra o americano Mitch Raposo. Invicto no MMA profissional, o jovem baiano de 25 anos acumula, até então, um registro com oito vitórias e nenhuma derrota na modalidade.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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