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Francesca Sheena Szabo aplica forte tapa de direita em Christine Wolmarans durante o Power Slap 5
Francesca 'Sheena' Szabo se tornou a primeira mulher a vencer no Power Slap - Louis Grasse/ Ag Fight

Entrevistas

Lutadora relata como usa abusos do passado para competir no Power Slap

Uma das protagonistas da 6ª edição da segunda temporada do ‘Power Slap’, que será realizada nesta sexta-feira (9), Sheena Bathory – primeira mulher a vencer na liga – usa elementos do seu passado como forma de preparação para o torneio de ‘tapas na cara’. Além de manter o espírito competitivo, a ex-judoca húngara, que chegou a participar do processo seletivo olímpico para os Jogos do Rio, em 2016, também vê no evento liderado por Dana White, presidente do UFC, um jeito de superar traumas antigos.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight, Sheena revelou ter sido vítima de abusos físicos em relacionamentos do passado e que, de alguma forma, isso a ajuda na liga de ‘tapa na cara’. De acordo com a húngara, a dinâmica do Power Slap faz com que as infelizes lembranças sejam canalizadas em uma espécie de combustível na hora de competir contra suas oponentes.

“Ser estapeada, eu tenho treinado… Tem uma história por trás. Nos meus relacionamentos anteriores, eu costumava sofrer abuso. Então, eu era esbofeteada múltiplas vezes, de uma forma muito forte, e foi assim que eu descobri que sou boa em levar tapas. E isso se tornou meu gatilho. Eu sou esbofeteada, tudo escurece, eu fico louca e quero dar uma resposta a isso. Então, basicamente, eu uso meus traumas do passado como uma ferramenta no Power Slap”, contou Sheena.

Futuro no MMA?

Além do Power Slap, Sheena Bathory deve também competir no MMA em breve, como a própria atleta informou à Ag Fight. Os treinamentos nas artes marciais mistas, inclusive, fazem parte de sua preparação para o torneio da liga de ‘tapa na cara’. Nesta sexta-feira, a húngara sobe no palco do Power Slap para encarar Jackie Cataline, no card principal da edição de número 6 da segunda temporada do evento.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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