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Acelino Popó atuou em três eventos do Fight Music Show
O pugilista alega ter sido vítima de um golpe virtual - Reinaldo Reginato/PxImages

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Popó perde quantia milionária em golpe de criptomoedas: “Fui otário”

Tetracampeão mundial de boxe, Acelino Freitas tomou um dos golpes mais duros de sua vida. Mas esse veio fora dos ringues. Popó revelou que foi vítima de um esquema de criptomoedas e perdeu R$ 1 milhão. O prejuízo foi confirmado pelo próprio pugilista brasileiro, em entrevista ao programa ‘Fantástico’, no último domingo (1º).

Popó supostamente caiu em um esquema de pirâmide da moeda virtual aplicado pela empresa ‘Braiscompany’ – que está sendo investigada pela Polícia Federal e é acusada de lesar outros investidores com transações de criptomoedas na internet. De acordo com o veterano dos esportes de combate, ele teria sido atraído pelas falsas promessas de lucros e retornos milionários nas quantias investidas.

“Fui muito otário, muito besta, muito infantil, não existe rendimento de 8% em qualquer lugar do mundo. Eu apanhei feio, mas esse cara ganhou muita gente por nocaute, muita gente está passando dificuldade e fome. A forma que o cara olhava, as ‘lives’ que ele fazia todo dia, o poder de convencimento de que a coisa era real. Eu tirei R$ 1 milhão do meu bolso, consegui tirar em um mês (o lucro). No segundo mês, ele sumiu. Ganhei dinheiro tomando soco na cara, ganhar meu dinheiro não foi brincadeira”, desabafou o pugilista.

Lutas para recuperar o prejuízo?

Apesar de já não competir profissionalmente no boxe há algumas temporadas, Popó se mantém ativo ao protagonizar lutas de exibição contra influencers e atletas sem tanta experiência na modalidade. De 2022 para cá, o atleta baiano de 48 anos já mediu forças com Whindersson Nunes, Junior Dublê, e ‘Pelé Landi – além de ter um duelo encaminhado com Kléber Bambam para 2024. A alta frequência de Acelino neste tipo de desafio pode ser explicada como uma forma de embolsar pagamentos e tentar, de certa forma, recuperar a quantia milionária perdida no golpe das criptomoedas.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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