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Vitor Petrino mostra ambição após estreia vitoriosa no UFC: “Quero os cabeças”

Oriundo do ‘Contender Series’, Vitor Petrino chegou ao UFC com o cartel invicto como profissional e cercado de expectativas. Em sua primeira experiência no octógono mais famoso do mundo, no último sábado (11), o mineiro não decepcionou, conquistando uma vitória sobre o sueco Anton Turkalj, além do bônus de ‘Luta da Noite’. E, apesar de ter dado apenas seu primeiro passo na organização, o meio-pesado (93 kg) já pensa alto.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), Vitor Petrino deixou claro que chegou no Ultimate para causar impacto dentro e fora do cage. Para isso, o confiante lutador brasileiro adiantou que não pretende perder muito tempo enfrentando adversários de nível técnico questionável e já colocou como uma de suas metas medir forças com os principais nomes da categoria dos meio-pesados, desde que a organização faça sua parte e equipare seu salário ao das grandes estrelas que gostaria de encarar.

“Tem vários caras da categoria (que eu quero enfrentar). Tem o (Jiri) Prochazka, o Jamahal Hill, tem o polonês, o (Jan) Blachowicz… Eu quero os cabeças, eu não estou aqui para brincar com os caras que são de nível abaixo. Eu quero os caras p***. Mas é o seguinte, se quer me ver lutando com os caras f***, tem que botar (sinal de dinheiro com as mãos) compatível com os caras f***. Lutar de graça não dá”, mandou o recado Petrino.

No MMA profissional desde 2019, Vitor Petrino, de 25 anos, soma oito vitórias, seis delas por nocaute, e nenhuma derrota no cartel. Além do desempenho dentro do octógono, o mineiro também mostra desenvoltura diante das câmeras e com o microfone nas mãos, característica que pode ajudá-lo a encurtar seu caminho rumo ao topo. Resta saber se o UFC tem planos de impulsionar sua carreira de forma mais rápida ou se irá adotar uma estratégia mais cautelosa em relação ao caminho inicial da jovem promessa brasileira dentro da organização.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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