Chad Mendes vai fazer sua estreia no ‘Bare Knuckle FC’, organização de boxe sem luvas, neste sábado (19), na Flórida (EUA), mas, caso não aprove a nova aventura, informa que já tem um plano. O americano abriu o jogo sobre sua continuidade nos esportes de combate e indicou que um retorno ao UFC, companhia de MMA que o consagrou, pode acontecer no futuro.
Mendes, um dos principais nomes da história do peso-pena (66 kg) do MMA, contou que, mesmo fora do UFC, segue acompanhando as lutas. Inclusive, o americano surpreendeu parte dos fãs ao anunciar sua aposentadoria do esporte em 2018. Agora, aos 36 anos, ‘Money’ parece ter recuperado a motivação para voltar a competir. Contudo, o veterano deixa claro que o retorno para a empresa só será possível, caso esta lhe ofereça um contrato vantajoso. Vale lembrar que o wrestler afirmou que seu salário para estrear no boxe sem luvas será maior que o de Francis Ngannou, campeão do peso-pesado do Ultimate, que recebeu 600 mil dólares (cerca de R$ 3,2 milhões) para enfrentar Ciryl Gane, em janeiro.
“Não sei. Veremos no sábado como será. Eu continuo dizendo a todos que, obviamente, nunca lutei boxe profissionalmente e nunca lutei boxe sem luvas profissionalmente. Então vou lá e absolutamente amo isso ou provavelmente odeio. Veremos. Vou entrar no ringue no sábado à noite, lutar e reavaliar. Se eu voltar ao UFC, teríamos que renegociar um contrato, porque ainda faltam três lutas e não vale a pena voltar para lá. Se acabássemos conversando, renegociando e valesse a pena para mim, poderia pensar sobre isso”, declarou o veterano, em entrevista ao canal do ‘YouTube’ ‘The Schmo’.
Chad Mendes, de 36 anos, encerrou sua carreira no MMA com um cartel composto por 18 vitórias e cinco derrotas. Em sua passagem pelo UFC, o americano disputou três vezes o título do peso-pena (duas pelo cinturão linear e uma pelo interino), mas foi derrotado por Conor McGregor e José Aldo. Seus triunfos de maior destaque foram diante de Clay Guida, Cub Swanson, Darren Elkins, Erik Koch, Myles Jury, Nik Lentz, Rani Yahya e Ricardo Lamas.