Conhecido por sempre estar envolvido em polêmicas, Mike Tyson não poderia fazer diferente na luta que marcou o seu retorno ao boxe após 15 anos afastado. Em entrevista coletiva após o duelo de exibição contra Roy Jones Jr, que terminou empatado, o ex-campeão mundial dos pesos-pesados revelou que fumou maconha antes de entrar no ringue diante do veterano e reafirmou ser usuário assíduo da erva.
Sem pudor algum, Mike contou que fuma maconha todos os dias, mas ressaltou que a droga não traz nenhuma vantagem para ele durante a luta. Vale lembrar que apesar de ser um duelo de exibição, os atletas passaram por exames antidoping, mas a maconha não estava na lista de substâncias proibidas. Desta forma, o uso da planta pelo pugilista não foi ilegal.
“Não consigo parar de fumar. Fumei durante lutas. Eu preciso fumar, desculpe, sou fumante. Fumo todos os dias, nunca parei de fumar. É apenas quem eu sou. Não tem nenhum efeito sobre mim de um ponto de vista negativo. Ela apenas me entorpece, não diminui a dor. É apenas o que eu faço, como sou e como vou morrer. Não há explicação. Não tem começo e não tem fim”, explicou o americano.
Após passar por diversos momentos conturbados em sua carreira, Mike Tyson perdeu o patrimônio de 400 milhões de dólares (cerca de R$ 2,1 bilhões) que acumulou durante o período em que esteve ativo no boxe profissional – e o que o salvou foi a maconha. O pugilista criou a própria marca de produtos relacionados à droga, chamada ‘Tyson Holistic’, que fatura cerca de meio milhão de dólares (cerca de R$ 2,7 milhões) por mês, de acordo com dados divulgados pelo jornal ‘The Sun’. A empresa é localizada na Califórnia, um dos 15 estados em que o uso recreativo da erva é liberado nos Estados Unidos.