Nick Diaz está sem lutar desde janeiro de 2015 – Reprodução/Instagram
Sem lutar desde janeiro de 2015, Nick Diaz deixou clara sua vontade de retornar ao octógono do Ultimate. O americano, em entrevista à emissora ‘ESPN’, na última segunda-feira (11), afirmou que um dos motivos para pensar em voltar às competições é para derrotar Jorge Masvidal, último algoz do seu irmão Nate Diaz, no UFC Nova York.
Sem papas na língua, como é de costume, Nick se mostrou incomodado com as recentes declarações do seu compatriota, que chegou a dizer que “batizaria” seu irmão antes de uma possível luta entre os dois. Segundo o ex-campeão do Strikeforce, Masvidal passou dos limites e agora terá que enfrentá-lo para resolver essa situação.
“Você (Masvidal) quer falar sobre batizar meu irmão? Nunca falei nada desrespeitoso. Não diga em batizar meu irmão. Você já está em uma posição excelente se brigar comigo. Não fale assim com ninguém. (…) Meu irmão está passando uma semana muito difícil, e eu posso lutar (com você)”, disse o americano.
Acostumado a grandes combates na carreira, Nick já teve a oportunidade de enfrentar Georges St-Pierre e Anderson Silva no Ultimate, considerados dois dos maiores lutadores da história do MMA. Dessa maneira, por acreditar que tenha um grande apelo midiático, Diaz afirma que sua volta ao UFC precisa ser algo grandioso e já definiu o local: o estádio do time de futebol americano Dallas Cowboys, que já recebeu lutas de boxe.
“Você sabe que há muito dinheiro nisso. Você quer fazer algo grande, faça no estádio dos Cowboys. Você tem Canelo (Alvarez) e outras coisas acontecendo lá. É com você, Dana. É com você, UFC. Está nas suas mãos agora”, completou.
Sem lutar há praticamente cinco anos, Nick Diaz esteve envolvido em casos de doping. Em sua última apresentação, contra Anderson Silva, os dois foram foram flagrados em exames antidoping, e a vitória do brasileiro, por decisão dos jurados, foi anulada. O teste positivo do americano foi por uso de maconha e, como era reincidente, chegou a receber uma suspensão de cinco anos. Porém, mais tarde, essa punição caiu para 18 meses.